Florianópolis entra em pânico com falsa segunda onda de pandemia. Ocupação de leitos de UTIs da cidade é de apenas 59,3%.

As autoridades públicas, jornalistas, médicos e "experts" da academia, voltam a alarmar a população de Florianópolis, advertindo para aquilo que já começaram a chamar indevidamente de segunda onda da pandemia, quando sequer terminou a primeira onda.

O editor recebeu áudios que circulam em redes de Whats, SC, de dois médicos do Hospital de Caridade, o principal de Florianópolis. Num deles, uma médica chamada Karen, adverte para surto descontrolado e falta de médicos e  leitos, mas no outro o seu diretor avisa que ela não sabe o que diz e que existem leitos de UTI sobrando no Caridade.

O prefeito Gean Loureiro, que é candidato à reeleição, disse hoje ao jornal Notícias de Santa Catarina que há relaxamento grave nos cuidados sanitários por parte da população.

Aparentemente, ninguém parece ler jornais na ilha.

O alarme ocorre porque 42 pacientes estão internados com vírus chinês (em Porto Alegre, hoje, são 280).

E a taxa de uso de leitos de UTIs do sistema hospitalar de Florianópolis alcançou "extraordinários" 59,3% (em Porto Alegre, a taxa é de 87%).