Bolsonaro recua e tira nome indicado para diretor da Anvisa

O presidente Jair Bolsonaro pediu ao Senado Federal que seja retirada de tramitação a indicação de Roberto Ferreira Dias para o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A desistência da indicação está formalizada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, e ocorre depois da divulgação de informações de que Ferreira Dias estaria envolvido em irregularidades no Ministério da Saúde.

Roberto Ferreira Dias é diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.

7 comentários:

LUCIANO disse...

ANVISA É PIOR QUE MÁFIA!

Anônimo disse...

O Presidente não tem como saber de fatos e conhecer as pessoas que lhe são encaminhadas para preencher postos. Resta saber quem é o responsável pela indicação e fez o meio de campo (lobby) sem a devida filtragem ou, pior, mesmo sabendo fez a indicação.

Anônimo disse...

Não tem ninguém no país,que seja de rabo limpo?
Parece que a maioria é impedida de nomeações porque já vem de mal havidos casos de outras nomeações.

Anônimo disse...

ministerios da saúde e da educação devem receber uma faxina completa com alvex e muito sabão

Anônimo disse...

É isso aí meu presidente..indica, exonera , faz como em qualquer empresa...não presta rua...

ZAPELINO B disse...

Vejam o comentário do ex porta voz do presidente Bozo, GENERAL OTÁVIO DO REGO BARROS defenestrado do cargo por CARLIXO, seu figlio miliciano encrencado no assassinato da sua colega vereadora Marielli e no esquema de PECULATO na ALERJ :

"BRASÍLIA - O ex porta-voz da Presidência Otávio do Rêgo Barros fez uma série de críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro, em artigo publicado nessa terça-feira, 27, no jornal Correio Braziliense, intitulado " Memento Mori", expressão latina que significa algo como "Lembre-se de que você é mortal".

© Dida Sampaio/ Estadão Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República
Sem citar o nome do presidente, Rêgo Barros afirmou que o poder “inebria, corrompe e destrói”. Ele também criticou auxiliares presidenciais que se comportam como “seguidores subservientes”. “Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião”, escreveu Rêgo Barros.
A saída de Rêgo Barros do cargo de porta-voz da Presidência foi anunciada em agosto, depois de meses de isolamento, e oficializada em outubro. Desde o início do ano, ele deixou de fazer os briefings quase diários à imprensa no Palácio do Planalto para responder a questionamentos de jornalistas. Os encontros acabaram substituídos por falas do próprio presidente na entrada e saída do Palácio da Alvorada. Com isso, o porta-voz ficou ainda mais esvaziado e sem função definida internamente.
No ano passado, o porta-voz passou a ser alvo de críticas de um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), por organizar cafés da manhã com jornalistas periodicamente. Na visão de Carlos, os encontros serviam para prejudicar o pai.
As reuniões também viraram foco de conflito com a chegada do secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, em abril de 2019. O secretário apresentava uma série de divergências à estratégia adotada por Rêgo Barros. Com a reformulação da estrutura do Palácio do Planalto, no ano passado, Rêgo Barros deixou a Secom e ficou subordinado à Secretaria de Governo.
“O escravo se coloca ao lado do galardoado chefe, o faz recordar-se de sua natureza humana. A ovação de autoridades, de gente crédula e de muitos aduladores, poderá toldar-lhe o senso de realidade. Infelizmente, nos deparamos hoje com posturas que ofendem àqueles costumes romanos”, escreveu o ex porta-voz do governo, com diversas referências ao Império Romano.
“É doloroso perceber que os projetos apresentados nas campanhas eleitorais, com vistas a convencer-nos a depositar nosso voto nas urnas eletrônicas, são meras peças publicitárias, talhadas para aquele momento. Valem tanto quanto uma nota de sete reais. Tão logo o mandato se inicia, aqueles planos são paulatinamente esquecidos diante das dificuldades políticas por implementá-los ou mesmo por outros mesquinhos interesses”, escreveu Rêgo Barros.
Segundo o ex porta-voz, "os assessores leais — escravos modernos — que sussurram os conselhos de humildade e bom senso aos eleitos chegam a ficar roucos”. Em seguida, ele passou a criticar os auxiliares que concordam com tudo. “Alguns deixam de ser respeitados. Outros, abandonados ao longo do caminho, feridos pelas intrigas palacianas. O restante, por sobrevivência, assume uma confortável mudez. São esses, seguidores subservientes que não praticam, por interesses pessoais, a discordância leal”
“A população, como árbitro supremo da atividade política, será obrigada a demarcar um rio Rubicão, cuja ilegal transposição por um governante piromaníaco será rigorosamente punida pela sociedade. Por fim, assumindo o papel de escravo romano, ela deverá sussurrar aos ouvidos dos políticos que lhes mereceram seu voto: — “Lembra-te da próxima eleição!”.
Rêgo Barros termina o artigo com a saudação: "Paz e bem!"."

Joel Robinson disse...

“Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião”

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