A OAB reclama que o governo estadual não dialoga. 12 deputados já avisaram que apoiam o pedido, mas são necessárias 19 assinaturas. Os deputados do PT e do PMDB uniram-se para boicotar a CPI.
O presidente da OAB-RS), Ricardo Breier, entregou nesta terça-feira, à
presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti (PP), o pedido de
abertura de uma CPI da Segurança Pública para investigar o destino dos recursos
para o setor e eventuais ações indevidas ou omissas por parte do governo do
Estado. O pedido foi acompanhado por mais de sete mil assinaturas colhidas pela
OAB e a manifestação de apoio de 150 entidades da sociedade civil. Ao entregar o documento a Silvana Covatti, Ricardo Breier
disse que o pedido da CPI é uma iniciativa social e não política.
No documento entregue aos deputados, a OAB/RS apresenta
os dados dos registros de homicídios no Estado, apontando a alta de 34,8% no
número de latrocínios (roubo seguido de morte) e o crescimento de organizações
criminosas e tráfico de drogas somente no primeiro semestre deste ano.
Eis o que a OAB quer que a CPI investigue:
a) Que sejam identificados e avaliados os planos dos
governos, atuais e anteriores, relativos à violência e à Segurança Pública, os
custos de sua implementação, a alocação de recursos orçamentários, os
resultados obtidos e as conclusões acerca dos benefícios trazidos pela sua aplicação,
bem como seja realizada uma análise dos altos índices de violência,
especialmente nos últimos anos e na atualidade;
b) Que sejam apurados..
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3 comentários:
OAB deveria é propor mudanças no Código Penal...
Vai sair o da saúde também?
Uma pergunta, o que a OAB faz para ajudar? Porque juízes protegem o bandido sob a desculpa de que devem respeitar as leis?
Porque a OAB não verifica o motivo de serem presos sempre os mesmos marginais? Porque a mídia prefere dar visibilidade para o corporativismo da OAB e não aos lesados pela criminalidade. A resposta é simples, enquanto houverem infrações, os advogados tem suas causas para defender e quanto mais violência, mais a mídia tem o que falar. Estamos cansados deste enfoque da mídia e do judiciário, sempre em defesa do bandido.
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