Afonso Licks autografa, amanhã, seu livro "Octávio, o Civil dos 18 do Forte"

Amanhã, quinta-feira, dia 10, 18h, o jornalista Afonso Linkcs autografará seu livro "Octávio, o Civil dos 18 do Forte de Copacabana", na eira do Livro de Porto Alegre.

Homem da Fronteira do RS, Octavio Corrêa completaria 130 anos de nascimento neste dia 3 de junho. O ginete muito rico que trocou o Quaraí por Paris, estava à frente dos rebeldes militares da Revolta do Forte de Copacabana, trajando chapéu, terno, gravata e com o fuzil na mão, quando apenas 18 heróis enfrentaram oito mil militares, em 1922. O mais longo estado de sítio que o país sofreu, com perseguições, censura e prisões de jornalistas promovidas pela República Velha, impedia que se falasse sobre ele. Depois, com a Revolução de 30, o marketing da nova ordem idealizava o único civil dos 18 do Forte, mas nem o nome de Octavio era escrito corretamente. O personagem real desapareceu nas sombras da História.

Restaram registros dizendo que ele era um advogado que desceu de carro a Serra de Petrópolis tendo um cobertor enfiado no pescoço como um poncho, para ir morrer numa briga que não era sua. Nada disso confere com a imagem do quaraiense elegante e sereno entre os líderes da marcha para a morte na calçada mais famosa do mundo que a foto da revista O Malho não deixa desmentir.


Após seis anos de pesquisas, este capítulo da História do Brasil que nunca foi contado agora ganha informações inéditas sobre a motivação de Octavio Corrêa e os acontecimentos de 5 e 6 de julho de 1922. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito oportuna a escolha do tema pelo autor, a participação de Otacvio Correa na revolta era uma completa incógnita, uma omissão histórica. Exceção feita ao tratamento ficcional dado por Alcy Cheuyche no romance A Mulher no Espelho, no qual o autor foi muito feliz ao caminhar por esse fio de navalha: ousar fazer ficção sobre um fato histórico real.

Anônimo disse...


Cedo ou tarde a verdade aparece, assim como esta estoria do governo Sartori de que não existe dinheiro.
Entretanto, teme a CPI da Segurança.

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