Artigo, Sérgio Fausto, Estadão - Nem vira-lata nem Brasil potência

Com as crises política, econômica e moral, prevalece novamente a síndrome do vira-lata.


Nelson Rodrigues criou a expressão “síndrome de vira-lata” para se referir ao sentimento de inferioridade que abatia os jogadores brasileiros em confrontos internacionais, só superado depois da conquista do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. Com o tempo, a expressão ultrapassou as quatro linhas do gramado e passou a ser empregada para designar uma descrença atávica na possibilidade de o País realizar grandes feitos em outros campos da atividade humana.

No polo oposto da síndrome de vira-lata surgiu a mania do “Brasil potência”, resultado do cruzamento do nativismo romântico (“gigante pela própria natureza”) com o nacionalismo autoritário (“ninguém segura este país”). Ao longo dos últimos 40 anos, pelo menos, oscilamos entre um extremo e outro da autoestima nacional, numa ciclotimia que produziu um enorme desperdício de recursos produtivos, ambientais e financeiros.

É verdade que o primeiro laivo de “Brasil potência” apareceu com os “50 anos em 5” de Juscelino Kubitschek. 

CLIQUE AQUI para ler mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

“síndrome de vira-lata”?

ORA, não tem vira-lata amarrado em coleira! Vira-latas vivem soltos na busca de melhor vida.

NÃO SOMOS, nunca fomos vira-latas por VIVERMOS COM COLEIRAS de todo tipo que nos impede de PRODUZIR!

É dito Brasil "potência" e ao mesmo tempo "vira-latas" PELA grande MIDIA. É A GRANDE MIDIA dominadora das mentes brasileiras com atores muito bem pagos. Os comunistas, tal como o inteligente Franklin Martins, sobe muito bem disto e explora para o si.

NÃO É BOM NEGÓCIO PARA A MIDIA BRASILEIRA E PARA OS COMUNISTAS um população livre!

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/