O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, recorreu da
decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, que
em fevereiro determinou o envio para a Justiça Eleitoral da investigação sobre
a suspeita de uso de Caixa 2 durante sua campanha para deputado federal em
2014. A defesa argumenta que Onyx –apesar de estar licenciado
do mandato para atuar como ministro– é deputado federal. Ele teria, no
entendimento dos advogados, direito ao foro privilegiado por ser congressista.
Alegam, ainda, que os repasses investigados teriam relação com o cargo de
deputado, e não de ministro. A ação é fruto das informações apresentadas pelos empresários Joesley e Wesley Batista em delação premiada sobre propinas pagas pela JBS em troca de favorecimentos junto ao poder público.
Em 2017, o atual ministro da Casa Civil admitiu ter recebido R$ 100 mil da JBS via caixa 2. Onyx pediu desculpas pelo recebimento ilícito. A delação dos irmãos Batista afirma que Onyx recebeu R$ 100 mil também em 2012.
Em despacho desta quarta-feira o ministro Marco
Aurélio determinou que a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifeste
sobre o recurso.
O TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do
Sul) ficou responsável por apurar o caso.
2 comentários:
Pau que dá em Francisco também dá em CHICO ...
Blindador oficial da lava-jato. Articulador da eleição de Alcolumbre para a presidência do Senado, que segue a mesma cartilha e segura a CPI do lava-toga.
Não votamos em Bolsonaro para acobertar ilícitos. Lorenzoni, renuncie pelo bem do Brasil e volte depois de julgado, se por ventura fores inocentado.
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