Onyx defende Bolsonaro no STF: "Parlamentar é inviolável na suas opiniões"

Durou uma hora (11h45min até as 12h40min) a oitiva do deputado Onyx Lorenzoni, DEM, testemunha de defesa do deputado Jair Bolsonaro, no âmbito da ação proposta pela deputada Maria do Rosário. Onyx estava acompanhado pelo advogado gaúcho Adão Paiani. O interrogatório foi conduzido pelo juiz de instrução Bruno Jacoby de Lamare, gaúcho que trabalha no gabinete do ministro Luiz Fux, que o relator do processo.

O dia é quente e abafado em Brasília.

Pouco antes da oitiva, em Irajá, RJ, Bolsonaro mandou um recado para o STF:

- Quero mandar um recado para o STF: respeite o artigo 53 da Constituição, que diz que eu, como deputado, sou inviolável por qualquer opinião. E ponto final, porra. A missão do STF não é fazer leis. Eles querem agora legalizar o aborto. Não é atribuição deles e ponto final. Eles têm que ser respeitados? Têm. Mas têm que se dar ao respeito também. Não é porque a Câmara não decide que eles devem legislar. Respeito o STF, mas eles têm que respeitar o povo brasileiro.

O deputado Onyx Lorenzoni valeu-se justamente do artigo 53 para defender Bolsonaro. Onyx também listou uma série de destemperos da deputada Rosário, entre os quais um episódio em vídeo, de afronta a um parlamentar idoso, e a invasão do plenário da Assembleia do RS, 1996, quando ela não era parlamentar. O deputado valeu-se, igualmente, de depoimento do coordenador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krishke, sobre a "instabilidade" de Rosário (CLIQUE AQUI para ler o que disse Krishke para o jornal Zero Hora, 18 de abril de 2015).

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