CLIQUE AQUI para ler, também, "Temer na porteira da Fazenda", Vimnicius Tores Freire, Folha.
Nilson Teixeira é economista-chefe do Credit-Suisse, Ph.D pela Universidade da Pensilvânia.
Nilson Teixeira é economista-chefe do Credit-Suisse, Ph.D pela Universidade da Pensilvânia.
O Brasil enfrenta uma grave crise, com forte recessão e
redução do seu crescimento potencial. A reversão dessa crise exige reação
urgente, com adoção de medidas para reequilibrar as contas públicas e aumentar
a eficiência na economia.
A Constituição e leis subsequentes geraram forte rigidez
orçamentária e expansão contínua das despesas. É crucial reduzir essa rigidez e
desvincular as receitas da União, dotando o Legislativo e o Executivo de
poderes para alocar os recursos conforme suas prioridades. Do mesmo modo, é
preciso limitar a alta das despesas, tanto discricionárias como,
principalmente, obrigatórias, em particular daquelas com forte expansão nos
últimos anos.
A discussão mais relevante refere-se à Previdência
Social, cujo desequilíbrio foi gerado pela concessão de benefícios
incompatíveis com a realidade.
(...)
As regras pouco flexíveis no mercado de trabalho e os
custos elevados associados à manutenção do emprego têm contribuído para a
rápida elevação do desemprego. Várias medidas atenuariam essa tendência, entre
as quais: 1- negociação direta entre empresas e funcionários, sem a necessidade
de aprovação dos sindicatos; 2- maior flexibilidade nos contratos de
terceirização; 3- nova regra de reajuste do salário mínimo, compatível com a expansão
da produtividade do trabalho; 4- eliminação do imposto sindical e 5-
rediscussão do papel do FGTS.
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