Foi adiada a sessão do Congresso Nacional desta
terça-feira na qual deveriam ser votados pelo menos seis vetos presidenciais.
Entre os vetos que deixaram de ser votados hoje estão os da presidente Dilma
Rousseff, a projetos conhecidos como "pauta-bomba", com impacto de
pelo menos R$ 54 bilhões nas contas do governo. A sessão foi encerrada por
falta de quórum para a deliberação dos vetos. O encerramento da sessão é visto
como a primeira derrota do governo após a reforma ministerial anunciada na
semana passada e que ampliou a presença do PMDB no governo. Uma nova sessão foi
marcada para esta quarta-feira, às 11h30.
A informação é do site UOL, de quem é toda a reportagem.
Entre os vetos presidenciais que estavam na pauta do
Congresso Nacional havia o que impedia o reajuste de até 78% a funcionários do
poder Judiciário e o que ampliava as regras do reajuste do salário mínimo aos
vencimentos de aposentados da Previdência.
Quando foi encerrada a sessão, havia 196 deputados
presentes (eram necessários 257 para deliberar) e 54 senadores (eram
necessários 41).
Líderes da oposição argumentam que o baixo quórum na
sessão do Congresso é resultado da falta de articulação do governo. "Essa
reforma ministerial não resolveu
Após o encerramento da sessão, o senador Ronaldo Caiado
(DEM-GO) criticou o governo. "Com toda a distribuição dos ministérios, o
governo não conseguiu colocar o quórum mínimo. É impressionante", afirmou.
A análise dos vetos presidenciais já havia sido adiada na
semana passada, quando presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), convocou sessões na Câmara no mesmo horário programado para a sessão
do Congresso, o que, na prática, impediu a realização da sessão de análise dos
vetos.
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