Ana Amélia abre debate no Senado sobre a pílula da USP que cura o câncer

Os relatos apresentados por pacientes que utilizaram a fosfoetanolamina sintética na luta contra o câncer e os estudos apresentados pelos pesquisadores da USP que criaram a substância impressionaram os participantes da audiência pública desta quinta-feira  no Senado. Após o debate, por iniciativa dos senadores Ana Amélia (PP-RS) e Ivo Cassol (PP-RO), realizado em conjunto nas comissões de Assuntos Sociais e Ciência e Tecnologia, o Ministério da Saúde confirmou a formação de um grupo de trabalho para agilizar a regulamentação da fosfoetanolamina.

Ana Amélia mandou dizer o seguinte ao editor:

— O debate sobre a pílula do câncer mostrou que é preciso muita rapidez para debater, do ponto de vista da saúde pública, a possibilidade de registro dessa substância. Os pacientes de câncer esperam por essa resposta. A audiência abriu a porta para que se tenha resposta satisfatória a quem espera pela cura do câncer.

A questão virou caso de Justiça depois que pacientes ganharam liminares para que o Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP)— instituição responsável pelas pesquisas — distribuísse a fosfoetanolamina em cápsulas.

Representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde destacaram que a substância precisa passar pelas etapas reconhecidas mundialmente para garantir a segurança do medicamento. 
  
Os pesquisadores que trabalharam na elaboração da substância foram os primeiros a falar, destacando o desenvolvimento das pesquisas ao longo de mais de 20 anos. Gilberto Orivaldo Chierice, que coordenou os estudos com a droga sintética, destacou o método que desenvolveu para sintetizar a fosfoetanolamina, que imita a natural produzida pelo corpo humano, atuando para reforçar os mecanismos de defesa contra as células comprometidas. Além de explicar como a droga funciona, ele rebateu que durante as pesquisas não tenham sido realizados testes clínicos com pessoas. Segundo Chierice, esses testes foram feitos em hospital em Jaú (SP), por meio de convênio com a USP, entre 1995 e 2000. Disse que os trabalhos seguiram as regras que se aplicavam à época, do Ministério da Saúde, antes que as pesquisas passassem a ser reguladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, os estudos foram publicados e desfrutam de reconhecimento internacional. Sobre os relatórios produzidos no hospital, disse não saber o destino dado após o fim do convênio.

- O hospital nos usou como trampolim para ser hospital de pesquisa e deixou acabar. Não tem um dado clinico [hoje], mas tem muita gente que tomou [a substância] – disse.


Também relataram os benefícios da substância o mestre em Bioengenharia pela USP, Renato Meneguelo; o professor e pesquisador da USP, Salvador Claro Neto; o biomédico do Instituto Butantã, Durvanei Augusto Maria; e o bíologo, doutor em biotecnologia e professor da Uniesp-Bauru, Marcos Vinícius de Almeida. 

10 comentários:

Anônimo disse...

Cuidado com o oba oba.
Tem que ver se a droga passou por odos os passos de avaliação para aprovação.
A anvisa tem que ser ouvida.

Anônimo disse...

O pessoal não aprendeu nada com a talidomida...

Anônimo disse...

Desde o ano 2000 para cá a coisa não andou quase nada? Deve porque não é cubana! Mais de uma década de tempo e vidas perdidos , terrível, para não dizer trágico.

Anônimo disse...

é obvio que é uma indevida intromissão do Estado na vida das pessoas...

se elas se responsabilizarem pelo próprio tratamento, assinado um documento, elas tem o direito de optar por esse novo tratamento...

muitas são pessoas que não tem mais nada a perder...

é tentar algo ou assistir a si próprio ou a um ente querido morrer...

eu li sobre o funcionamento desse remédio e achei bastante convincente a forma como ele atua...

Anônimo disse...

e agora drausio varelaaaaaaaaaaaa

Osmar Tello disse...

Então, a ANVISA precisa fazer testes para garantir a segurança? Mentira... está defendendo interesse escusos, afinal quem tem câncer nada tem a perder, ou seja, não precisa dessa tal segurança.

Anônimo disse...

Em nova entrevista em Cachoeira do Sul (RS), o químico responsável pela descoberta explica de maneira didática como funciona a fosfoetanolamina no organismo, e explica que os testes já deveriam terem sido feitos há muito tempo, mas esbarrou na falta de médicos, hospitais e da burocracia da própria ANVISA. Esse pessoal todo deve ter muitos interesses econômicos em jogo, e que são mais importantes que as vidas dos pacientes que estão morrendo, e por esse motivo os testes não andaram. A ANVISA deve estar tomada por corruptos como todos os órgãos do governo federal!
https://www.youtube.com/watch?v=0lcyyHiQlHk

Em outro vídeo o DR. Renato Meneguelo, que mora no sertão do Ceará, fala indignado que tem gente fazendo campanha para que ele e outros colegas sejam presos por usarem a droga fosfoetanolamina, fala também do petrolão, e chama o min. Joaquim Barbosa, o juiz Sergio Moro e o min. Gilmar Mendez de heróis, diz que o teste clínico que falta ser feito com a droga foi negado mais uma vez em dois hospitais.
https://www.youtube.com/watch?v=B5yszQLWEBM

Aqui o DR.Renato Meneguelo fala de testes já feito em animais e que exames de toxidade mostram que a droga é inerte.
https://www.youtube.com/watch?v=2QxcD0KNUUQ

Obviamente que tem muitos interesse econômicos de outros médicos, de hospitais, da indústria farmacêutica e de agentes do governo petralha, que boicotam o uso da nova droga!

Anônimo disse...

JÁ PENSOU SE ESTA PÍLULA BARATA CURAR O CÂNCER?
COMO FICA A INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS, PESQUISA, HOSPITAIS.....
É MUITOS INTERESSES EM JOGO, LOGO ESTA PÍLULA NÃO FUNCIONA.

Anônimo disse...

A indústria farmacêutica e poderosíssima e paga muito dinheiro para seus interesses..

Anônimo disse...

De um governo ZERO credibilidade só pode esperar coisa ruim! O remédio
tem que ser analisado com URGÊNCIA URGENTÍSSIMA E NÃO PELA ANVISA,
que pode ter outras falcatruas a moda "ROSEMEIRE NORONHA DO LULA".
Uma vez analisado (até com os dados já disponíveis) deve ser entregue
aos pacientes, pois na situação que estão o RISCO QUE CORREM É MORREREM sem poderem fazer nada.
Força, Ana Amelia, encontre soluções urgentes para a liberação do remédio para os doentes, o Brasil está contigo!!!

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