Chambinho diz que pagou propina para o petista gaúcho Paulo Ferreira, marido da ministra Tereza Campello.

Ao lado, com o microfone, Ferreira. Ao seu lado, de preto, a ministra de Dilma, mulher do ex-tesoureiro nacional do PT. - 

Em depoimento à PF, ex-vereador petista Alexandre Romano, preso na Pixuleco II, acusou diretamente o ex-tesoureiro nacional do PT, o gaúcho Paulo Ferreira, mas citou ainda ex-ministro de Lula Luiz Gushiken e João Vaccari

Paulo Ferreira é casado com a minisra do Desenvolvimento Social de Dilma, Tereza Campello. Ele foi candidato a deputado federal no ano passado, mas não se elegeu. Ele admitiu que é amigo pessoal do delator há muitos anos, mas negou ter pego dinheiro de propina.

A reportagem a seguir é de Julia Affonso, Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Ricardo Galhardo, todos do Estadão.

Leia:

Casado com Teresa Campello, ministra do Desenvolvimento Social do governo Dilma Rousseff, ”Paulo Ferreira já sabia do contrato da Consist (Software) porque o declarante já havia comentado com ele sobre o contrato, especialmente porque estava preocupado com a situação do contrato”, explicou o ex-vereador petista.
“Ajudou Paulo Ferreira de forma ‘pessoal’ e que solicitou a ele que indicasse uma pessoa jurídica para quem pudesse emitir a nota fiscal.”
Alexandre Romano afirmou à PF que intermediou um contrato entre a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (SINAPP) e a Consist Software, por meio da qual teriam transitado valores de propina para o ex-vereador.
Ex-vereador do PT, em Americana, Romano foi alvo da Operação Pixuleco II, 18º capítulo da Lava Jato, deflagrada na quinta-feira, 13,
Governo Lula. No depoimento, Romando afirmou também que, em 2010, o ex-secretário de Comunicação do governo Lula Luiz Gushiken – morto em 2013 – sugeriu a ele que procurasse o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto para que repassasse à legenda parte de seus honorários como intermediador de contrato relativo a empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento.  
O ex-vereador relatou à PF que Gushiken também prestava consultoria ao SINAPP e disse a ele que “tinha outra oportunidade negócio”. Ex-ministro do governo Lula, morreu em setembro de 2013.
“Caberia ao declarante encontrar uma solução para a questão dos créditos que os bancos tinham por conta de deficiências do sistema informatizado de crédito consignado”, declarou Romano à PF.
“Pela proposta oferecida por Gushiken, todas as empresas ligadas ao SINAPP lhe pagariam 10% da dívida se ele achasse uma solução, seja aumentando a margem legal para 40%, seja atuando para que uma empresa de tecnologia resolvesse esse problema com um software, mas que os 10% só seriam devidos na primeira alternativa.”
Romano declarou que a partir de agosto de 2010 passou a receber remuneração da Consist com relação aos contratos firmados com os bancos filiados a ABBC e ao SINAPP.
“Em abril de 2010, tinha ido até o escritório de Gushiken (na Padre João Manoel, nos Jardins, em São Paulo/SP) para oferecer a ele algum tipo de participação no contrato, uma vez que havia cabido a ele conseguir a oportunidade de negócio”, relatou o ex-vereador.
“Gushiken se mostrou surpreso, mas que o declarante acredita que tal oferta foi importante para ressaltar sua lealdade, inclusive para conseguir a ele outras oportunidades.”
Nessa ocasião, segundo Chambinho, o ex-ministro de Lula ‘pediu para pensar sobre o assunto e algumas semanas depois disse ao declarante para que ele procurasse João Vaccari na sede do PT em São Paulo’.
“Logo na sequência procurou João Vaccari, a quem conhecia apenas  socialmente, ocasião em que sugeriu ao declarante que ajudasse financeiramente o Partido dos Trabalhadores; que o declarante não achou a solicitação adequada, uma vez que queria retribuir a Gushiken, não ao partido, já que o PT não havia colaborado de nenhuma forma no contrato”, disse.
Romano afirmou que retornou a Gushiken e disse que não iria contribuir ao PT, ‘momento em que Gushiken disse que então iria pensar em quem iria representá-lo’.
“Posteriormente, Gushiken lhe chamou novamente e lhe indicou duas empresas,” – entre elas um escritório de advocacia sediado em Curitiba – “as quais seriam beneficiárias dos valores devidos a Gushiken”.

Chambinho afirma que ‘nunca pagou qualquer valor a João Vaccari’.

6 comentários:

Anônimo disse...

É ou não É uma organização criminosa assaltando dinheiro público...??????

Anônimo disse...

Os outros dois que estão ao lado do petralha pilantra de microfone são: Marcos Daneluz e Justina Onzi, candidatos à prefeitura de Caxias do Sul nas últimas eleições. Olho nesses dois também!!! São também petralhas...

Anônimo disse...

Estão rindo à toa na foto...Aliás, com a mudança de classe para a elite, rico ri à toa!!!

Anônimo disse...

Quanto ARREGANHO com os produtos roubados.

Anônimo disse...

Petralha é pior que cachorro que come ovelha, só matando.

Anônimo disse...

Esse Paulo Ferreira é o mesmo do mensalão que ganhou uma Land Rover de presente e depois fez uma transação criminal com o Ministério Público Federal para escapar do julgamento do Mensalão?

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