Decisão judicial recoloca Unijuí no páreo por curso de Medicina

Liminar concedida ao Grupo Kroton libera acesso às memórias de cálculo usadas pelas universidades concorrentes e pode comprovar a melhor proposta.

O grupo educacional Kroton, sediado em Minas Gerais, ingressou na Justiça e obteve liminar na última segunda-feira que lhe dá o direito de conhecer as memórias de cálculo utilizadas pelas universidades que disputaram os novos cursos de Medicina liberados pelo Ministério da Educação (MEC). Ao todo, foram autorizados a abertura de 36 novos cursos em todo o Brasil. Três deles no Rio Grande do Sul: Erechim (URI), Novo Hamburgo (Feevale) e Ijuí (Estácio de Sá). O despacho da 2ª Vara Federal de Brasília se estende a todas as instituições de ensino que participaram da seleção, “permitindo o acesso à pontuação recebida por cada item e subitem, pareceres e documentos das propostas apresentadas por todas as IES participantes do Edital nº 06/2014/SERES/MEC...tudo no prazo de 72 horas, a contar da intimação”.

Na prática, a liminar pode ajudar a reverter decisões que estão sendo contestadas. É o caso da Unijuí, por exemplo, que perdeu o direito de sediar o curso de Medicina para a Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Para o reitor da Unijuí, Martinho Kelm, a decisão é extremamente importante na medida em que ajudará a instituição a embasar sua defesa com elementos concretos. “Foi a primeira vitória. Temos convicção de que poderemos reverter a decisão do MEC e trazer o curso de Medicina para a Unijuí”, destacou.


O prazo para a apresentação de recursos das universidades descontentes com o resultado apresentado pelo MEC terminava nesta quarta-feira (22). No entanto, a liminar concedida ao Grupo Kroton também obriga o governo a reabrir um novo prazo recursal de dez dias. A derrota sofrida pela Unijuí mobilizou a Bancada Gaúcha no Congresso. Deputados e senadores se uniram e fizeram pressão política para reverter a decisão, considerada um grave equívoco cometido pelo MEC. O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) destaca que a Unijuí já dispõe de todas as condições técnicas e estruturais para abrigar o curso. “Além de dispor das instalações físicas, a Unijuí é uma instituição comunitária com forte vínculo na região. Portanto, esse fato novo comprova que o processo tem suas fragilidades”, argumentou o parlamentar. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Com essa montanha de cursos de medicina liberados pelo governo comunista do PT o resultado disso será "profissionais" despreparados jogados no mercado, escolas médicas sem as mínimas condições de funcionar (cadê os hospitais-escola para dar suporte à aprendizagem?), "profissionais" se degladiando por baixíssimos salários, aviltamento da profissão e extremo perigo para o paciente. Quando se falava dos efeitos deletérios dessa comunistalha na economia, todos davam risada! O mesmo está acontecendo com a área da saúde no geral e com os cursos de medicina em particular. E todos afirmam que é corporativismo! Quando a m3rd4 estiver bem fedorenta, não adiantam mais chorar. O Brasil não precisa de mais escolas médicas, mas de incentivo e governança para que os egressos das já existentes possam se distribuir de forma mais equilibrada pelo país.

Anônimo disse...

Os petralhas não vão abrir faculdades de medicina, eles vão é abrir
açougues e frigorificos clandestinos e sem inspeção sanitária.

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