Sem coração, ele subiu ao palanque para apoiar Getúlio, seu antigo carcereiro e mandante do assassinato da sua própria mulher, Olga Benário.
No artigo que você poderá ler no primeiro link do pé
desta nota, Mauro Marlin escreve sobre reportagem de Veja sobre o golpe de
64 para o site Observatório da Imprensa,
editado pelo jornalista Alberto Dines.
. O texto faz críticas ferozes ao material da revista,
num tom que tem sido recorrente por parte de gente alinhada com o que existe de
pior na jurássica esquerda brasileira.
. Quem o abriga é Alberto Dines, que foi um dos
jornalistas que mais clamou pelo golpe de 64, mas que mudou muito depois que
foi dispensado pela grande imprensa.
. Ao falar sobre 64, Veja volta no tempo e entre outras
histórias contou a traição política e moral do líder comunista Luiz Carlos
Prestes, que por oportunismo apoiou seu carcereiro e mandante do assassinato da
sua mulher, Olga Benário, no caso o ex-presidente Getúlio Vargas. Mauro Marlin tenta justificar a vilania de
Prestes.
. No segundo link, você poderá ler a entrevista que a
filha de Prestes, Anita, concedeu há pouco tempo ao jornal Zero Hora, na qual
ela conta esta e algumas outras histórias escabrosas vividas por seu pai,
inclusive os assassinatos que ele chancelou quando comandou a Coluna Prestes.
. Leia os dois links e avalie as coisas segundo sua
própria cabeça.
CLIQUE AQUI para ler o artigo de Mauro Marlin.
CLIQUE AQUI para ler a entrevista de Anita.
9 comentários:
AGIU COMO TODO BOM COMUNA, SE PRECISO ENTREGA A MÃE EM NOME DA CAUSA, ESTE TIPO É QUE NEM COBRA ALEM DE MATAR TEM QUE ESMAGAR A CABEÇA.
EDUARDO MENEZES
A carta de Joaquim Barbosa contestando reportagem de Época:
Notícias STF
Terça-feira, 25 de março de 2014
Carta do ministro-presidente à revista Época
Leia a íntegra da carta encaminhada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, à revista Época.
Carta à revista Época
Sr. Diretor de Redação,
A matéria “Não serei candidato a presidente” divulgada na edição nº 823 dessa revista traz em si um grave desvio da ética jornalística. Refiro-me a artifícios e subterfúgios utilizados pelo repórter, que solicitou à Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal para ser recebido por mim apenas para cumprimentos e apresentação. Recebi-o por pouco mais de dez minutos e com ele nao conversei nada além de trivialidades, já que o objetivo estabelecido, de comum acordo, não era a concessão de uma entrevista. Era uma visita de cunho institucional do Diretor da Sucursal de Brasília da Revista Época. Fora o condenável método de abordagem, o texto é repleto de erros factuais, construções imaginárias e preconceituosas, além de sérias acusações contra a minha pessoa.
A matéria é quase toda construída em torno de um crasso erro factual. O texto afirma que conheci o ministro Celso de Mello na década de 90, e que este último teria escrito o prefácio do meu livro "Ação Afirmativa e princípio Constitucional da Igualdade". Conheci o ministro Celso de Mello em 2003, ano em que ingressei no STF. Não é dele o prefácio da obra que publiquei em 2001, mas sim do já falecido professor de direito internacional Celso Duvivier de Albuquerque Melo, que de fato conheci nos anos 90 e foi meu colega no Departamento de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Mais grave, porém, é a acusação de que teria manipulado uma votação, impedindo deliberadamente que um ministro do STF se manifestasse. O objetivo seria submeter o ministro a pressões da "mídia" e de "populares". Isso não é verdade. Ofensiva para qualquer cidadão, a afirmação ganha contornos ainda mais graves quando associada ao Chefe do Poder Judiciário. Portanto, antes de publicar informação dessa natureza, o repórter tinha a obrigação de tentar ouvir-me sobre o assunto, o que pouparia a revista de publicar informação incorreta sobre minha atuação à frente da Corte.
No campo pessoal, as inverdades narradas na matéria são ainda mais ofensivas e revelam total desconhecimento sobre a minha biografia. Minha mãe nunca foi faxineira. Ela sempre trabalhou no lar, tendo se dedicado especialmente ao cuidado e à educação dos filhos. O texto, que me classifica como taciturno, áspero, grosseiro, não apresenta fundamentos para essas afirmações que, além de deselegantes, refletem apenas a visão distorcida e preconceituosa do repórter. O autor da matéria não apresenta elementos que sustentem os adjetivos gratuitos que utiliza.
Também desrespeitosa é a menção aos meus problemas de saúde. Ao afirmar que a dor causou “angústia e raiva”, o jornalista traçou um perfil psicológico sem apresentar os elementos que lhe permitiram avaliar o impacto de um problema de saúde em uma pessoa com a qual ele nunca havia sequer conversado.
Outra falha do texto é a referência à teoria do "domínio do fato". Em nenhum momento a teoria foi evocada por mim para justificar a condenação dos réus no julgamento da Ação Penal 470. Basta uma rápida leitura do meu voto para verificar esse fato.
Finalmente, não tenho definição com relação ao momento de minha saída do Supremo e de minha aposentadoria. Muito menos está definido o que farei depois dessa data, embora a matéria tenha afirmado – sem que o jornalista tenha sequer tentado entrevistar-me sobre o tema – que irei dedicar-me ao combate ao racismo.
Triste exemplo de jornalismo especulativo e de má-fé.
Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal
Pelo jeito JB foi usado e agora jogado fora pela midia tapuia.
Isso só pode ser coisa de comunista.
MAIS uma prova de que no BRASIL não existe DIREITA ou ESQUERDA, socialistas ou capitalistas, TODOS somos MERCANTILISTAS, né filhote do LULA, Carlos Sgarbi?
Depois da cagada que foi a Coluna Prestes, devia ter ido pra casa dormir.
A mente de um esquerdista não é normal!
Almirante Kirk
Mentalidades atrasadas! São contra a Ditadura, entretanto apoiam ditaduras em outros países, através de benesses feitas com dinheiro de nossos impostos!
Com certeza este repórter é um "jornalista com diploma" que igual a imensa maioria de seus pares faz e escreve muita porcaria. O Ministro Joaquim Barbosa tem suas virtudes e defeitos inerentes a todo o ser humano, mas como mexeu em interesses escusos de alguns esquerdopatas ele agora será alvo de todo o tipo de ataques covardes e virulentos que esta escória adota como forma de defender seus inconfessáveis interesses. Uma pena que em pleno o século 21 o Brasil ainda seja uma republiqueta do início do século 20... pena mesmo...
31 de Março,data histórica.
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