Altos valores de contribuição poderão inviabilizar inclusão de pais e mães no IPE Saúde

Dois projetos sobre a inclusão de pais e mães no plano IPE Saúde do governo do RS estão prontos para entrar em votação. São eles:

Projeto do deputado Paulo Odone, dia 18
Projeto do governo, dia 29

. O projeto do governo, protocolado no final de fevereiro em regime de urgência, copia os termos da proposta de Odone.

. A diferença entre ambos é quanto aos cálculos atuariais que determinarão os valores que os novos beneficiários terão que pagar:

Odone - A partir de R$ 4,4 mil haverá contrapartida, a partir de cálculo atuarial que não é especificado no projeto
Governo - A contrapartida ocorrerá a partir de qualquer vencimento do titular, mas o cálculo atuarial será feito caso a caso.

. Sem que se diga qual o valor da contribuição dos novos beneficiários, os deputados darão um tiro no escuro, o que quer dizer que poderão quebrar o IPE Saúde, que já apresenta déficit, o que seria irresponsabilidade enorme. O próprio governo, que enviou o projeto, disse hoje que "não sabe se o plano ficará acessível", o que significa que ele mesmo não sabe que tipo de proposta fez aos deputados.

. Os valores de contribuições para pais e mães será bastante salgado, o que talvez inviabilize as propostas. 

. Em planos de saúde privados, como Unimed, a contribuição de dependentes idosos ultrapassa R$ 500,00, no caso do melhor plano. 

5 comentários:

Anônimo disse...

Certo o governo, alguém tem de pagar a conta, trata-se de um plano de saúde. O governo está muito endividado para bancar a saúde de graça (que é muito cara) para pais de servidores, a maioria idoso, que exige tratamento especial. O Dep Paulo Odone, já tem a torcida do gremio para se reeleger deputado, agora quer se eleger as custas não deste governo, mas do Estado.

Anônimo disse...

O funcionario publico tem desconto para o IPE e IPE saude.E toda vez que utiliza o medico paga uma parte da consulta,paga tambem anestesista e exames apesar de receber uma remuneração muito baixa vejam professores e brigadianos.O projeto do DEPUTADO PAULO ODONE vem em boa hora afim de digamos não solucionar o problema de ma remuneração do funcionalismo mas amenizar pelo menos confortar em saber que os seus dependentes estão resguardados por um atendimento medico mais qualificado.. Funcionário Publico que ganha ate 4 mil sobrevive no limite e se tem os pais na sua dependência econômica merece sim este beneficio pois e um HERÓI.

Anônimo disse...

NÃO SOU SERVIDOR DO ESTADO, MAS FICA UMA PERGUNTA, A MÃE DE QUEM GANHA MENOS DE 4,4 MIL ADOECE MENOS DO QUEM GANHA MENOS? QUEM GANHA ESTE VALOR DESCONTA MAIS IRRF E OUTROS APETRECHOS, NO FRITAR DOS OVOS O CARA GANHA MENOS QUE O OUTRO.



EDUARDO MENEZES

Surfista Prateado disse...

Como se a mãe e o pai de quem não contribui porque ganha menos não ficassem doentes e não gerassem os mesmos custos que os do que ganham mais e contribuem só pelos seus... Uma piada. Nós, contribuintes, vamos pagar mais esta conta.

Anônimo disse...

O projeto do Odone é inviável. O Tarso viu que seria aprovado e remeteu outro projeto, mais viável.Talvez o próprio projeto do Tarso torne-se insustentável. Com mais de 1 milhão de segurados hoje, imagina quantos idosos dependentes entrariam no plano. Não há como se sustentar o projeto do Deputado. Quem ganha menos também precisa pagar, não há almoço grátis. O Estado não tem dinheiro para pagar a diferença. E os que ganham mais também não têm como pagar essa diferença toda. Acho que o Odone foi esperto nessa. O projeto dele provavelmente teria que ser vetado pelo Tarso, mas os ganhos políticos já existiriam. Realmente o Odone não entende nada de números. Quebrou o Grêmio e ameaça quebrar ainda mais o Estado.

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