Artigo, Eliane Cantanhêde, Estadão - Aos "indignos do poder"

Com um discurso planejadamente morno, próprio talvez de uma ex-aluna de colégio interno, aplicada e chegada aos clássicos e à poesia, a nova presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, abriu espaço para que o decano da Corte, ministro Celso de Mello, desse todos os recados políticos com o calor e a contundência que o momento merece e as barbaridades havidas exigem. Enquanto Mello falava, a ilustre palestra fazia um silêncio sepulcral. Ao lado do também ex-presidente José Sarney (que nomeou Mello para o STF), Luiz Inácio Lula da Silva (autor da nomeação de Cármen Lúcia) ouviu calado, quase sem se mexer, não fosse o tique de cofiar o bigode. Na terceira poltrona, o governador de Minas, Fernando Pimentel. Na mesa de honra, o presidente do Senado, Renan Calheiros. Mais adiante, o ex-ministro Edison Lobão. O que não faltou na posse da nova presidente do Supremo foi político enrolado de alguma forma com a Justiça.
       
Celso de Mello não se fez de rogado, nem de diplomata: "Os cidadãos desta República têm o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis". 

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6 comentários:

Anônimo disse...

O Cels de Melo só é muito homem quando não tem nada em jogo. Na hora H, amarela, treme as perninhas, trabahando como força auxiiar da quadrilha petralha. Credibiidade ZERO, junto com o STF!

Rogério disse...

O têrmo "INDIGNOS DO PODER" é apropriado, mas precisamos ter um fhash de sua origem.
Nada se pode esperar destes que eztiveram e estão no poder da República nas últimas decadas se considerarmos o sua origem ou formação. São os que foram ANISTIADOS pelos seus crimes do passado, quando pegaram em armas e tinham como mote serem contra o sistema (ou anti sistêmicos) e pretendiam, com suas ações, subverter a ordem estabelecida. Seus atos atuais, nada mais são do que uma continuidade na forma de pensar e agir. Aproveitam as brechas da democracia para seguir "altaneiros" com sua sanha de destruir nossa civilização moldada nos princípios cristãos. Com a conivência e subserviência da grande mídia, cujos expoentes foram gerados no mesmo caldo, estão sempre se reciclando num contínuo dinâmico. Desmascaram-se alguns INDIGNOS, mas logo surgem outros do mesmo naipe, aproveitando-se da mesma infraestrutura montada para seguir indefinidamente rumo à quimera de se criar o "paraíso na terra" ou para quem é cidadão decente o inferno que já vislumbramos logo à frente.

Rogério disse...

O têrmo "INDIGNOS DO PODER" é apropriado, mas precisamos ter um fhash de sua origem.
Nada se pode esperar destes que eztiveram e estão no poder da República nas últimas decadas se considerarmos o sua origem ou formação. São os que foram ANISTIADOS pelos seus crimes do passado, quando pegaram em armas e tinham como mote serem contra o sistema (ou anti sistêmicos) e pretendiam, com suas ações, subverter a ordem estabelecida. Seus atos atuais, nada mais são do que uma continuidade na forma de pensar e agir. Aproveitam as brechas da democracia para seguir "altaneiros" com sua sanha de destruir nossa civilização moldada nos princípios cristãos. Com a conivência e subserviência da grande mídia, cujos expoentes foram gerados no mesmo caldo, estão sempre se reciclando num contínuo dinâmico. Desmascaram-se alguns INDIGNOS, mas logo surgem outros do mesmo naipe, aproveitando-se da mesma infraestrutura montada para seguir indefinidamente rumo à quimera de se criar o "paraíso na terra" ou para quem é cidadão decente o inferno que já vislumbramos logo à frente.

Anônimo disse...

Esse celso de melo é mesmo um juiz de b o s t a, ou como lhe chamou Saulo Ramos, um juiz de m e r da, porque faz prolixos e enjoativos discursos, mas na ora de agir sua ação é pífia. Já demonstrou isso em várias oportunidades, portanto não merece crédito - deve ser um dos cinco da cota do lulladrão no STF. Vejam seu diálogo com o juiz Saulo Ramos e tirem suas dúvidas, quem ainda as tiver:
Nota de jornal já fez Celso de Mello mudar voto

Josias de Souza - 19/09/2013

Saulo Ramos para o apadrinhado Celso de Mello: 'Entendi que você é um juiz ce merda'

Ao desempatar em favor dos condenados a votação em que o STF decidiu por 6 a 5 reabrir o julgamento de 12 mensaleiros, o ministro Celso de Mello tomou distância das ruas. “Os julgamentos do STF, para que sejam imparciais, isentos e independentes não podem expor-se a pressões externas como aquelas resultantes do clamor popular e da pressão das multidões”, disse ele. “Sob pena de completa subversão do regime constitucional dos direitos e garantias individuais.”

Esse Celso de Mello que desafia as multidões para resguardar direitos individuais não orna com o Celso de Mello retratado nas páginas de ‘Código da Vida’ —um personagem capaz de desprover uma petição que considera correta só para não corroborar uma notícia de jornal. O livro que exibe esse Celso de Mello fora da curva é de 2007. Escreveu-o o jurista Saulo Ramos, ex-consultor jurídico e ex-ministro da Justiça do governo de José Sarney.

O autor do voto de minerva que tornou admissíveis os embargos infringentes é mencionado em duas passagens do livro. Numa, Saulo conta como articulou junto a Sarney para que Celso de Mello, seu subordinado na consultoria jurídica do Planalto, fosse guindado ao posto de ministro do STF. Noutra, o autor revela episódio que o fez romper relações com o ex-pupilo.

Ao deixar a Presidência da República, Sarney resolveu candidatar-se ao Senado. O PMDB negou-lhe a legenda no Maranhão. Para driblar o veto, ele decidiu concorrer pelo Amapá. Os adversários impugnaram a candidatura. E o caso subiu ao Supremo. Num telefonema a Saulo, Celso de Mello considerou “indiscutível” o direito de Sarney à candidatura, já que a transferência de domicílio ocorrera dentro do prazo legal.

Sorteado para relatar o processo, Marco Aurélio Mello concedeu no mesmo dia uma liminar favorável à manutenção da candidatura de Sarney pelo Amapá. O caso escalou o plenário do tribunal. Sarney prevaleceu no julgamento do mérito. Para surpresa de Saulo, Celso de Mello votou pela cassação da candidatura. A meia-volta deixou-o embatucado. A explicação viria num novo telefonema do dono do voto. O diálogo vai reproduzido abaixo tal como se encontra no livro:

— Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do presidente.

— Claro! O que deu em você?

— É que a Folha de S.Paulo, na véspera da votaçãoo, noticiou a afirmação de que o presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. Quando chegou minha vez de votar, o presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. Votei contra para desmentir a Folha de S.Paulo. Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do presidente.

— Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha de S.Paulo noticiou que você votaria a favor? — Sim.

— E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele?

— Exatamente. O senhor entendeu? — Entendi. Entendi que você é um juiz de merda.

Saulo conta que bateu o telefone e nunca mais dirigiu a palavra a Celso de Mello. Morreu em 28 de abril de 2013 sem que o livro escrito cinco anos antes merecesse nenhum desmentido público...

Anônimo disse...

Os socialistas dizem que a República não vai aguentar tanta perturbação gerada pela anarquia judicial e midiática à serviço da guerra às esquerdas na América Latina.

Anônimo disse...

A ministra Carmem Lúcia não poderia ter escolhido melhor.Celso de melo fez o discurso do século que ficará na História,principalmente se o historiador for Marco Antonio Vila.Parabéns!

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