Artigo, Josias de Souza, UOL - Defesa terá de provar que Lula é míope e bobo

CLIQUE AQUI para ler, também, "A inteligência dos brasileiros", O Antagonista.


A defesa de Lula se autoimpôs uma missão irrealizável. Para refutar a acusação de que seu cliente era “o comandante máximo” do Petrolão, os advogados de Lula se esforçam para provar que aquele ex-operário que chegou à Presidência como um mito e deixou o Planalto como um recordista de popularidade era, na verdade, um míope meio bobo —indigno dos milhões de votos que o elegeram duas vezes.

Os defensores de Lula optaram por uma linha desconstrutiva. É como se tentassem livrar Lula de suas culpas imolando-o. A grandeza de sua vista curta o impediu de enxergar a roubalheira que se implantou sob suas barbas. A doce ingenuidade de sua alma não permitiu que Lula constatasse que o patriotismo dos aliados era movido a propinas.

Coordenador da força-tarefa de Curitiba, o procurador Deltan Dellagnol foi mais respeitoso com Lula do que os advogados do ex-presidente. Homenageou-lhe a inteligência e a fama de cérebro solitário do petismo grudando nele três denominações: 1) “comandante máximo do esquema de corrupção identificado na Lava-Jato”; 2) “maestro da orquestra concatenada para saquear os cofres da Petrobras e outros órgãos públicos”; e 3) “grande general do esquema de corrupção.”

CLIQUE AQUI para ler tudo.

14 comentários:

Anônimo disse...

vao ter de provar que o cara que comanda o partido com mao de ferro desde a sua fundação mandava menos que a copeira do Planalto...

o ritual de covardia é o mesmo do Dirça, que antes de ser pego dizia de boca cheia que "um telefonema meu é um telefonema", mas depois de pego queria fazer parecer que mandava menos que os garçons do Planalto...

Anônimo disse...

Video novo de Joice Hasselmann explicando a manipulação da imprensa:https: https://www.youtube.com/watch?v=ROCS0vHXQr8

Anônimo disse...

A defesa de Lula terá que provar muito mais que isso.
Terá que provar que o povo brasileiro é demente,idiota,analfabeto,como também
o ilustre advogado de defesa terá de ter um alto poder de nos subestimar.
Mas acho que vai se dar mal.

Anônimo disse...

Escutei por acaso uma fala do lula, vinha na estrada com o rádio ligado. Não cheguei a escutar toda conversa delle. Mas o pouco que escutei, mais ou menos uma hora. Cheguei a conclusão que esse digno Srº é o mais honesto que existe nestepaiz. Todos que giram ao redor delle, estão presos, ou respondendo a processos, só elle que é inocente, é uma alma honesta. O pior é que tinha uma plateia, que batia palmas e assoviava, qdo o honesto falava mais alto.

- Eu pergunto, pq o advogado do distinto, que falou na TV, tudo aquilo defendendo o lula, não disse uma palavra que iria processar os procuradores da república e a PF, por crime de calúnia, injúria e difamação...????????

Mr. Lincoln disse...

Na Democracia, um partido legalmente registrado não pode ser acoimado de "organização criminosa" como certos setores radicais estão praticando, sob pena de se acharem em patamar semelhante. A política encarniçada de destruição movida contra o PT, é um atentado à Democracia que poderá inviabilizar as instituições republicanas; e introduzir a convulsão social no País, com consequências imprevisíveis.

Anônimo disse...

Naaaao doutor...em tempos de fascismo e burros juridicos ainda quem tem q provar é quem acusa, obtuso kkkk

Anônimo disse...

Bobo é o povo que está acreditando que será feito justiça.
Como será feito justiça se não temos judiciário.
O povo é bobo.
Espertos são o judiciário e os políticos que enchem o bolso de dinheiro.

Anônimo disse...

Ele é o " comandante" da corrupção ! Tentou desqualificar o termo " Convicção " , que um estudante inicial de curso de Direito sabe muito bem , que é a percepção , por parte da autoridade judiciária , da culpa de um réu diante das provas robustas existentes. No presente caso sao as provas coletadas através das delacoes premiadas, da documentacao apreendida e dos testemunhos , alem das escutas autorizadas. A convicção é um termo juridico. Não é sinônimo de achismo, de ilação, de julgamento ideológico. O próprio Lula fez piada, em cima do termo " convicção " , nao por ignorância , pois Lula tem uma banca de advogados a seu dispor, mas por querer faturar politicamente junto a sua militância ignorante . As provas de que dispoe o MPF são robustas e não podem ser revertidas por um malandro e irresponsável discurso político de Lula !!!

Anônimo disse...

Ele é o " comandante" da corrupção ! Tentou desqualificar o termo " Convicção " , que um estudante inicial de curso de Direito sabe muito bem , que é a percepção , por parte da autoridade judiciária , da culpa de um réu diante das provas robustas existentes. No presente caso sao as provas coletadas através das delacoes premiadas, da documentacao apreendida e dos testemunhos , alem das escutas autorizadas. A convicção é um termo juridico. Não é sinônimo de achismo, de ilação, de julgamento ideológico. O próprio Lula fez piada, em cima do termo " convicção " , nao por ignorância , pois Lula tem uma banca de advogados a seu dispor, mas por querer faturar politicamente junto a sua militância ignorante e fanática. As provas de que dispoe o MPF são robustas e não podem ser revertidas por um malandro e irresponsável discurso político de Lula . Nao cola mais !!!

Anônimo disse...

Correio do Povo - 15 de setembro de 2016 - Juremir Machado da Silva

Poeminha (in)concreto da Lava Jato: lula-infoParece uma prova. Mas não é. Não passa de um slide de ensino fundamental.

Ferreira Gullar, poeta de esquerda, cronista de direita, fez no passado um limpo Poema Sujo. Já a poesia concreta quebrou a linearidade do verso.

A Lava Jato inova e, no estilo gongórico tardio hiperespetacular do Ministério Público, quebra a linearidade da prova, que fica dispensada de existir ou de ser apresentada. Na época do parecer, denunciada por Guy Debord, não é mais preciso ser prova ou ter prova. Basta parecer que é uma prova. Prova lógica, ideológica, hiperlógica, fake.

De resto, o procurador Roberson Pozzobon confessou: “Não teremos aqui provas cabais de que Lula é efetivo proprietário no papel do apartamento. Justamente o fato de ele não configurar como proprietário do triplex, da cobertura em Guarujá, é uma forma de ocultação de dissimulação da verdadeira propriedade”.

Traduzindo: a falta de prova contra Lula, ou a impossibilidade de apresentar essa prova, é a prova da sua culpa. Aí o anti-Lula ataca: “Defendendo ladrão, hein!” Defendendo a prova.

Um amigo jornalista disse: “A montanha pariu um rato”. Um amigo advogado completou: “Foi a formalização da boataria”.

Até o direitista Reinaldo Azevedo refugou a adjetivação ideológica do MP.

Pomposo? É simples: todo efeito tem uma causa. Tudo é que movido precisa ter algo que o mova. Sendo assim, precisa existir um motor primeiro, um motor imóvel, aquele que tudo move sem precisar ser movido.

O motor imóvel é Deus. O motor imóvel é Lula, colocado como centro do universo em torno do qual tudo gravita.

Dizia Aristóteles: “Há, ainda, aquilo que, sendo primeiro que tudo, move todas as coisas.”

A Teoria do Domínio do Fato pressupõe o motor primeiro que tudo move e sem o qual não haveria movimento. No caso, Lula é Deus, o princípio primeiro que tudo move e sem o qual não haveria movimento.

Um Deus corrompido. No popular, nada acontece sem o chefe.

Qual a prova de que Lula é o chefe? O fato de ele ser o motor primeiro e ninguém poder ser a não ser Ele. A prova de que Lula é o Chefe é o fato de ele ser chefe.

O chefe passa a ser sempre o culpado. Aristóteles sustentava: “Dado que aquilo que é movido e propicia movimento é intermediário, há algo que propicia movimento sem ser movido, sendo uma essência e uma atividade eterna.” O imaginário popular exulta: ele não poderia não saber.

É lógico. Mas é verdadeiro? Os sofistas queriam a prova da prova.

A Lava Jato contenta-se com a aparência de prova. Atingirá o seu objetivo: Lula irá para a cadeia. Acho que Lula tem culpa. Como quase todo mundo, acredito que ele está atolado em falcatruas. Diferente de outros, sou um pós-moderno neopositivista: quero a prova. E a prova da prova.

Num país sério, procuradores que condenam com adjetivos, rótulos e confessam não ter provas seriam advertidos pelas instâncias superiores. No Brasil, que semeia tempestades ideológicas, o adjetivo toma o lugar da prova.

O estilo literário do MP não me encanta. Barroco demais. Saturado. Carnavalesco. Pirotécnico. Desacredita o acusador por excesso de superlativos com mensagens ideológicas e associações embutidas: comandante supremo, etc. O pior analista de discurso percebe o truque: Lula, o socialista, o Fidel Castro brasileiro, o comunista corrupto, o mafioso de esquerda, etc. Poemeto sem concretude. Mensagem subliminar eficaz.

A mídia compra. E vende. Depois desse powerpoint devastador ficou provado: a Lava Jato tem viés ideológico.

Anônimo disse...

Sugestão para a rede globo. contratar o ator lulla para o lugar do ator que morreu. Ele chora muito bem em cena.

Unknown disse...

Mitômano, perdulário, cleptomaníaco, pródigo, megalomaníaco e desmemoriado... um prato cheio até para o mais especializado e experiente psiquiatra fundir a cuca!!!

Anônimo disse...

A sim, para o lula e o PT ele é que tem que provar que é inocente. Certo o colonista errado a CF.

Anônimo disse...

VIOMUNDO: Nunca haverá um powerpoint denunciando FHC e a compra de votos para a reeleição:

16 de setembro de 2016 - Márcio Sotelo

Fernando Henrique Cardoso se perpetuou no poder graças a um dos mais escandalosos delitos da história política do país: a compra de votos para a emenda da reeleição. Todo o aparato repressivo do Estado sabe. Existem gravações e recentemente a delação premiada do ex-deputado Pedro Correa fez emergir o assunto.

Foram gravados confessando a venda de votos os ex-deputados Ronivon Santiago, Osmir Lima, Chicão Brígido e Zilla Bezerra. Os “operadores”, como são designados no mundo da política brasileira aqueles que fazem o trabalho sujo de aliciar e fazer com que o dinheiro chegue aos bolsos dos corrompidos, seriam Sérgio Motta, Luiz Eduardo Magalhães, Pauderney Avelino, Amazonino Mendes, Orleir Camelli.

Do outro lado estava, sempre segundo Pedro Correa, Olavo Setúbal. Patriarca do Itaú, um dos maiores e mais respeitados banqueiros do país e personalidade da República, chafurdava na lama “operando” para comprar votos contra a reeleição, visando beneficiar Paulo Maluf, aquele tantas vezes sufragado pela classe média branca que vai à avenida Paulista expor sua indigência política e moral. Setúbal, segundo o Correa, passava bilhetinhos encaminhando parlamentares a doleiros.

Nunca vimos nem veremos um powerpoint reproduzindo esse esquema sórdido, com cobertura em tempo real da mídia, à semelhança do que foi apresentado ao melhor estilo Goebbels por procuradores da República contra Lula. Nunca mostrarão à sociedade um círculo com o nome Fernando Henrique Cardoso e 14 círculos ao redor com frases do tipo “perpetuação criminosa no poder” ou “Sérgio Mota”. A razão, sinteticamente: porque uma coisa é ser da Casa Grande, outra é ser da Senzala.

O espetáculo deplorável de quarta-feira 14, com a apresentação de uma enxurrada de acusações contra um ex-presidente da República sem “provas cabais” não deve ser visto meramente como parte de um singelo jogo político com vistas às eleições de 2018. Ele é em parte isto. Mas é sobretudo um retrato escancarado do Brasil, o país da Casa Grande e da Senzala e de um modo muito peculiar da dominação de classe....

Por isso Fernando Henrique Cardoso, sob cuja presidência foram cometidos crimes dos quais há provas cabais, é o príncipe dessa elite filofascista. Mas o pau de arara que escapou dessa lógica de dominação precisa ser aniquilado, mesmo que com sua ação jamais tenha, de fato, posto em real risco a estrutura de dominação.

A dominação de classe não se perfaz por uma estrita racionalidade instrumental. Precisa da dominação ideológica, precisa capturar e manipular a consciência da massa para legitimar a violência do Estado e ao mesmo tempo aprofundar a dominação. A racionalidade instrumental precisa, pois, do irracional para ser eficaz.

O método fascista clássico é o de construir no imaginário social entes, grupos, segmentos que são apresentados como uma espécie de degeneração do humano, capazes de todo mal e na iminência de perverter definitivamente a sociedade. O processo que estamos vivendo agora consiste na nossa jabuticaba fascista: a moralmente deformada, elitista e preconceituosa elite brasileira profetizada por Nabuco e o clássico método fascista de dominação mesclados.

Não faço a menor ideia de qual é o patrimônio de Lula. A favor dele milita a presunção de inocência e a dignidade que a Constituição assegura a todo brasileiro.

De tudo, resta uma certeza: o retrato do Brasil não é o apartamento do Guarujá. O retrato do Brasil é a guerra sórdida de propinas denunciada por Pedro Correa entre Olavo Setúbal, o maior banqueiro do Brasil, e a dupla FHC-Serjão, nos porões do Congresso......

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/