Entrevista, Gilberto Schafer, presidente da Ajuris: Sartori não tem propostas para a segurança pública.

A foto é de Joana Berwanger, site Sul21 de hoje.

O jornalista Luís Eduardo Gomes, site Sul21 de hoje, entrevistou o presidente da Associação dos Juizes do RS, Gilberto Schaffer, que reclama da falta de uma política para a área da segurança pública.

Leia:

Em entrevista ao Sul21, Schäfer volta a negar que a culpa pelo aumento da criminalidade esteja ligada a uma suposta leniência do Poder Judiciário, configurada no chamado “prende e solta” de criminosos. Para ele, o problema está muito mais ligada às precárias condições das penitenciárias do Estado, segundo ele, abandonadas para serem “administradas” por facções criminosas, e à falta de investimento público em Segurança Pública. Ele afirma que, assim como nas áreas da Saúde e da Educação, a União deveria ter uma participação maior no financiamento de políticas públicas para a área.

Por outro lado, o presidente da Ajuris critica as políticas de redução do tamanho do Estado e de cortes de investimentos do governo de José Ivo Sartori e afirma que elas têm impactado tanto na questão da Segurança Pública quanto no trabalho do Judiciário. Além disso, ele cobra que, passado o primeiro ano de gestão, o governador Sartori apresente propostas para resolver a crise de segurança, o que considera que não foi feito até o momento. Confira a entrevista na íntegra a seguir.

Sul21 – Recentemente, houve uma discussão pública entre o senhor e o ex-Chefe de Polícia do Estado, Guilherme Wondracek, sobre a responsabilidade pela crise de segurança no Estado. Ele responsabilizou o Poder Judiciário pelo chamado ‘prende e solta’. Como o senhor avalia essa questão e quais são os principais problemas enfrentados pelo Estado na área de segurança?

Gilberto Schäfer: Bom, primeiro eu acho que o problema da Segurança Pública, em si, é um problema bastante complexo. Depende de uma série de questões. Quando nós emitimos a nota (em resposta à Wondracek), fizemos isso pensando justamente na questão de esclarecer qual é a função do judiciário dentro do sistema, que é uma função de controle. E a função de controle é dar a palavra sobre a prisão, se a pessoa vai continuar presa quando há o flagrante, se ela deve ser presa quando há o pedido de preventiva.

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11 comentários:

Anônimo disse...

Quem sabe faz. Quem não sabe faz reunião. Esta a peoposta do entrevistado,,,

Anônimo disse...

Bla, Bla Bla...Falou e não disse nada, perdi meu tempo lendo mais uma entrevista que não vai dar em nada. Criar mais um grupo de trabalho? Precisamos diagnosticar? o que? Saiam dos gabinetes, façam o seu trabalho, ponham na cadeia os bandidos. |Façam algo de prático e mereçam os altos salários que ganham. Depois não venham se queixar e botar a culpa na sociedade se um Bolsonaro for eleito. Vejam o exemplo dos EUA ou USA onde o americano esta de saco cheio do politicamente correto e do obamismo e vai eleger o Trump. Nós o contribuinte estamos de saco cheio, e quando explodir, não venham com essa conversa mole do "estado de direito"? Direito de quem? Da bandidagem?
Joel Segalla Robinson

Anônimo disse...



O judiciário gaúcho propondo avanços? Só se for de salários!!

Anônimo disse...

No início do governo passado, nomes de março o secretário de segurança Michells foi entrevistado no Jornal do Almoço. Sobre o sistema penitenciário disse que recém tinham tomado posse, mas para o segundo semestre ou no segundo ano de governo dariam uma solução para os presídios.
Nada foi feito, e o pior ainda havia um assessor do Xandi na secretaria de segurança.

Anônimo disse...

Políbio,

Enquanto as Penitenciárias estiverem "calmas", o discurso de que o Judiciário não tem culpa é mentiroso.

Trata presidiário melhor que o pagador de impostos.

JulioK

Anônimo disse...

Sr. Governador quando aceitou o cargo de gestor do RGS "SUA EXCELÊNCIA" deveria ter sido mais honesto consigo mesmo. A proporção entre Caxias do Sul e o RGS a diferença é imensa. Não é possível aplicar às mesmas regras entre um e outro. É necessário tomar medidas urgentes para as promessas pelas quais o senhor foi eleito que é: Educação, Saúde e Segurança. Dentro dessas medidas deveria promover Concurso Público para a Segurança, fazer um Plano de Salários dígno para esses profissionais e trazer de volta os policiais sedidos em outros Órgãos Estaduais e Federais. Hoje o povo está com medo de sair às ruas pois a violência que se tornou o RGS é avassaladora, e não vemos soluções nem a curto prazo nem a longo prazo.

Anônimo disse...

Alguns jornalistas já perceberam que exite uma ordem velada do Governo estadual para que a Brigada e Polícia Civil evite a publicidade da criminalidade que assola o Rio Grande.
Há dificuldade na divulgação.

- Assim estará solucionada a questão da segurança???

Lei da mordaça.

Marco Belotto disse...

E porque Sartori teria proposta para a segurança publica? Se o Brasil fosse um país de estados federados, onde o governador e a assembleia do estado fizesse as leis, obviamente sem ferir a Constituição nacional, claro que poderia interferir na segurança publica estadual. Mas ao contrario, as leis frouxas que os criminosos se aproveitam são feitas em Brasília, portando sem nenhuma interferência do governo estadual. E não resolve só mais policiamento, pois este embora mal treinado e mal equipado, dentro de suas limitações faz sua parte prendendo a bandidagem que a "justiça" baseada nas leis indolentes solta. Portanto, como no dito popular, estamos num mato sem cachorro.

Anônimo disse...

A solução do digníssimo é aumentar o tamanho do Estado: ótimo! E daonde vão sair os impostos para custear o aumento de despesas? é por essas e outras que faz décadas (exceção Yeda) que o Estado fecha com déficit e muita gente acha normal. Acham que dinheiro dá em árvores.

Anônimo disse...

O Sartori é o único até agora que está enfrentando todo este esquema montado por aqueles que só tiram vantagens as nossas custas! O entrevistado poderia apresentar alguma coisa concreta, de conversa estamos cheios.

Anônimo disse...

A solução é ter direito humanos para gente honesta e não para bandidos. A polícia faz a sua parte e a justiça desfaz.

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