TCU responsabiliza Gabrielli por problemas na Refinaria Getúlio Vargas, Paraná

O Tribunal de Contas da União (TCU) responsabilizou nesta quarta-feira o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e outros executivos da estatal por irregularidades em obras na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, a cargo de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

25, auditorias da Corte detectaram prejuízo de R$ 1,27 bilhão em oito contratos para modernizar a refinaria.

O sobrepreço bilionário foi calculado a partir de dados levantados pelos auditores da Corte e do compartilhamento de informações da Lava Jato pela Justiça Federal no Paraná.

O valor das perdas pode ser bem maior que o já apurado, pois a área técnica do TCU analisou despesas de R$ 3,8 bilhões, que correspondem a apenas uma parte do valor total aplicado (R$ 10,7 bilhões).

Na sessão desta quarta-feira, o tribunal decidiu abrir tomadas de contas especiais (TCE) para apurar o valor exato do dano ao erário e avaliar eventuais punições a dirigentes da estatal.
Gabrielli alega que, como presidente, não tinha funções executivas relativas aos contratos, atuando apenas em tarefas e coordenação.

Além dele, serão alvos desses processos o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, um dos presos da Lava Jato, e o ex-gerente executivo da Diretoria de Abastecimento Pedro Barusco, que atualmente cumpre prisão domiciliar, após confessar participação nos desvios em regime e delação premiada.

Quase todo o dano ao erário apurado é referente a três contratos com o chamado "clube" de empreiteiras investigado na Lava Jato.

Nas obras a cargo da Camargo Corrêa e da Promon Engenharia (Consórcio CCPR), o prejuízo foi de R$ 551 milhões.

O contrato executado pela MPE Montagens com a Mendes Júnior e a SOG Óleo e Gás (Consórcio Interpar) tinha "gordura" de R$ 460 milhões.

Já nos serviços a cargo de Odebrecht, OAS e UTC (Consórcio Conpar), foi achado sobrepreço de R$ 184 milhões.

Para o TCU, a Diretoria Executiva da Petrobras, presidida por Gabrielli de 2005 a 2012, restringiu a competição em licitações como "estratégia corporativa", o que favoreceu as empreiteiras do chamado "clube".

Elas foram contratadas por valores até 19% acima do inicialmente estimado pela estatal. Depois disso, foram beneficiadas por aditivos que aumentaram mais ainda o valor a ser pago.

"Considerando que esses procedimentos facilitaram sobremodo a formação do cartel de empresas revelado pela Lava Jato, com gravíssimas consequências morais e materiais para a empresa, julga-se pertinente a atribuição de culpa não apenas ao presidente da companhia da época (Gabrielli), mas também aos então diretores de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, e de Serviços, Renato Duque, e ao ex-gerente executivo Pedro Barusco", justificam os auditores.

2 comentários:

Justiniano disse...

Esse era outro que sofria de mal de Alzheimer, não sabia de nada e não via nada.

"Ochente" pegaram o baiano, vai se apoquentar com a "Poliça" Federal na porta.

A propina foi grande pois deu um tufo de 1,27 bilhões.

Aí tem mão grande de engenheiros da estatal porque se tem quadros para analisar essas obras, certamente sabem o preço. Por isso a associação de engenheiros da Petrobrás fez manifesto de apoio a Lula.

Seria bom a receita federal dar uma olhada nas declarações de imposto de renda dessa gente

Anônimo disse...

E sobre a roubalheira do petrolão na sua gestão, esse petralha não sabia de nada?! Neste vídeo o Gabrieli dá risada quando o Lula, o chefe da quadrilha, afirma que a Petrobrás é uma caixa branca! Eles riem da cara de todos cidadãos honestos que pagam uma das gasolinas piores e mais cara do mundo! O Gabrieli era para estar na cadeia junto com o Lula!
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