O STF decidiu por unanimidade, esta tarde,que a delação premiada de Alberto Youssef é válida.O diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros, um dos
executivos presos em novembro na deflagração da sétima fase da Operação Lava
Jato, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulasse o acordo de
delação premiada do doleiro Alberto Youssef. A ação foi protocolada nesta
segunda no STF e, nesta terça, foi distribuída, por sorteio, ao gabinete do
ministro Dias Toffoli.
3 comentários:
O Supremo não faz mais que a sua obrigação, se os ministros declarassem que a delação era inválida, daria muito na vista, eles querem passar a ideia de isenção, mas só quero ver mais adiante quando o processo cair nas mãos deles!
Os documentos apreendidos pela Operação Acrônimo no escritório de contabilidade de José João Appel, o mais estrelado de Brasília, começaram a ser compulsados pela Polícia Federal . É um material extenso – e o que se viu até agora, de acordo com agentes da Polícia Federal, é explosivo. Como Appel era o contador de boa parte dos políticos com assento no Congresso, o que está aparecendo não tem a ver necessariamente com a Operação Acrônimo, aquela que envolve Fernando Pimentel. Mas pode virar subsídio para outros casos. Por Lauro Jardim
Grandes jornais escondem Aécio de seus leitores
qui, 27/08/2015 - 19:17
Luis Nassif
Julio Cortazar, em um de seus contos clássicos, conta a história da família em que morreu um membro. A avó não podia saber. Esconde-se sua morte. É verdade que ele é velado na sala da casa, enquanto alguém entretém a velhinha em outro cômodo. Mas dali por diante, ele teria que ser incluído nas conversas, como se estivesse vivo. Depois, morre mais um, e morre mais um. E todos recusam continuar vivos nas conversas.
Outro contista do fantástico latino-americano, não me lembro se Gabriel Garcia Marques, conta a história da moeda de ouro que caiu na porta de um bar. Como ninguém sabe quem perdeu a moeda, e pode ser o coronel local, a moeda permanece no mesmo lugar por anos a fio.
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Em alguns momentos, o Brasil lembra o realismo fantástico das republiquetas latino-americanos.
Tem-se um cadáver na sala de estar da política: a declaração do doleiro Alberto Yousseff de que o senador Aécio Neves recebia US$ 150 mil mensais de Furnas, esquentados através da empresa Bauruense.
O Procurador Geral da República Rodrigo Janot fingiu que não ouviu. E esqueceu-se de que sua gaveta guarda um inquérito de 2010 do MPF do Rio de Janeiro, sobre uma conta fantasma de Aécio no paraiso fiscal de Liechenstein.
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