Moro defende mais tempo de prisão para Alexandrino Alencar: "Ele é muito perigoso. Libertado, pode voltar a cometer crimes. Não pode ser solto"

Moro defende prisão de ex-diretor da Odebrecht que acompanhava seu amigo Lula em viagem ao exterior
O Juiz encaminha ofício ao Tribunal Regional Federal para análise do pedido de liberdade.

O juiz Sergio Moro defendeu nesta sexta-feira a manutenção da prisão preventiva do ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar e alegou que, se colocado em liberdade, o executivo poderia comprometer as investigações do escândalo de corrupção na Petrobras, destruir provas e continuar a praticar crimes. 

Em ofício enviado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Porto Alegre,  que vai analisar o mérito dos pedidos de liberdade de investigados ligados à construtora, Moro repetiu argumento usado para sustentar a prisão de Marcelo Odebrecht: 

- O quadro probatório aponta, em cognição sumária, para o envolvimento profundo da Odebrecht no esquema criminoso que comprometeu a Petrobras. As provas têm desde a decretação da prisão apenas se avolumado.

Ângulo Lopes, disse que o doleiro discutia o pagamento de propinas com Alexandrino Alencar - apontado como companhia frequente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagens internacionais - e recolhia comprovantes de que os recursos tinham sido pagos. De acordo com o relato do auxiliar do doleiro, Youssef entregava ao executivo as contas bancárias situadas no exterior para que os depósitos de propina fossem feitos. Depois da transferência dos valores, os comprovantes dos depósitos de propina eram entregues pelo próprio executivo, sendo que, "em geral", a petroquímica Braskem, ligada à Odebrecht, fazia as transferências internacionais. A partir de 2011, quando Alexandrino Alencar já estava na Odebrecht, os comprovantes de depósitos eram retirados por Ângulo Lopes na própria empreiteira.


Sergio Moro disse que, ao longo da investigação, delatores como o empresário Augusto Mendonça forneceram documentos que comprovariam a participação da Odebrecht no cartel de obras e em fraudes em contratos, como os da refinaria Abreu e Lima. Ele afirmou que a prisão dos executivos é "necessária para interromper o ciclo delitivo e interromper a sangria aos cofres públicos". Braskem e Odebrecht negam participação no esquema.

3 comentários:

Anônimo disse...

O Moro está com razão, deixa o véio petralha amigão do Lula na cadeia, onde todos os quadrilheiros deveriam ficar, com sorte, do Brahma, ele terá um enfarto na prisão e não poderá mais delatar o chefe!

Anônimo disse...

O Reinaldo Azevedo como consultor ad hoc para assuntos relativos a prisões temporárias tem contribuido bastante para as causas dos petralhas, estando a merecer deles o titulo de advogado honoris causa pelos esforços que realiza, até aqui sem sucesso, para desqualificar as ações do juiz Moro.

Anônimo disse...

O mais tempo de prisão que o juiz moro quer seria até o preso delatar alguém do PT, sob tortura psicológica, digo, sob tensão do preso, depois ele anda soltar.

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