Balanço nem um pouco edulcorado que fez esta tarde o presidente da CDL de Porto Alegre, Gustavo Schiffino:
O faturamento do comércio no Estado durante os 31 dias de
Copa do Mundo foi 14,5% abaixo do mesmo período do ano passado, registrando R$
275 milhões. A variação inclui os R$ 90 milhões deixados pelos turistas durante
os jogos em Porto Alegre. Os segmentos do varejo contabilizados foram tecidos,
vestuário, calçados, lojas especializadas (material de escritório, informática,
comunicação, eletrônicos, móveis).
Parte desta venda deve retornar ao varejo durante o segundo semestre. O período
foi marcado por acontecimentos que vão ficar como legado para a população. Nossa entidade apostou que o policiamento seria suficiente e eficaz para
garantir a segurança e, realmente, percebemos que, com planejamento adequado,
isso se tornou possível
A mobilidade urbana também
funcionou bem, assim como a conexão de celulares, inclusive no Estádio. Sem
falar da queridice do nosso povo, reconhecida e divulgada pelos
estrangeiros
SINDILOJAS VÊ QUEDA DE 26%
NAS VENDAS
Uma das razões que levou ao decréscimo nas vendas foi o
fechamento das lojas durante os jogos.
Vá esta noite com seus amigos. O melhor no gênero em
Porto Alegre, segundo Veja.
Endereços, cardápio, carta de cerveja e chope, preços:
www.biermarkt.com.br
SINDILOJAS VÊ QUEDA DE 26%
NAS VENDAS
Levantamento final realizado pelo Sindilojas Porto
Alegre, com dados coletados após partidas da seleção brasileira e de jogos
realizados na Capital pela Copa do Mundo, mostra que para 84% dos lojistas as
vendas diminuíram em relação ao mesmo período do ano passado. Pesquisas
parciais feitas ao longo do mundial já apontaram resultados semelhantes. Apesar
do saldo positivo nos segmentos de gastronomia e turismo, para o comércio da
Capital o torneio representou uma queda média de 26% nas vendas em dias de jogos
do Brasil. Nos dias em que foram realizadas partidas do Mundial em Porto
Alegre, 73% dos lojistas entrevistados registraram queda nas vendas, em média
20% menores sobre o mesmo período de 2013.
Porto Alegre, segundo Veja.
Endereços, cardápio, carta de cerveja e chope, preços:
www.biermarkt.com.br
14 comentários:
mas é claro que a mobilidade urbana iria funcionar...
com feriados decretados e frota extra nas ruas, como poderia não funcionar?
já no dia a dia, fora da época da Copa, sabemos bem como funciona a "imobilidade urbana" dessepaiz...
Sabe, não consigo entender porque tanta surpresa com o tratamento que a população dispensou aos visitantes.
É algo tão natural que não precisava citar, a menos que estejam precisando de lago bom para falar e assim compensar o restante ruim que aconteceu...
Qualquer trabalhador/empreendedor/profissional liberal que não seja petista ou funcionário publico sabe que do ponto de vista econômico a copa foi um horror. Foi bom pra boteco e hotel.
Nunca se trabalhou tao pouco nesse pais (que já não tem muito apreco pela labuta).
MINHA VIDA TODA HOUVI DIZER QUE O CÃO MORDER O HOMEM NÃO É NOTICIA, MAS O HOMEM MORDER O CÃO SIM, DIZER QUE A POPULAÇÃO TRATOU BEM OS ESTRANGEIROS E DE MANHÃ INFORMAR QUE AS PRINCIPAIS AVENIDAS ESTÃO TRANCADAS DEIXOU DE SER NOTICIAS A MUITO TEMPO.
EDUARDO MENEZES
Sem dúvida nenhuma, os donos de "casas de tolerância" agradecem a realização da copa, só que, é um tipo de serviço que não tem como controlar quanto foi "faturado" e de saber ao certo o aumento nos "negócios", até porque é um entra e sai...
São Paulo não ganhou nadica de nada com a Copa,turismo de negócios foram prejudicados pelo envento COPA.
Polibio, foi por agua abaixo a unica chance da oposicao ganhar a eleicao, se tivesse sido um fiasco a organizacao da copa, a coisa seria diferente, mas deu tudo certo e a copa foi considerada pelo mundo todo a melhor de todas, dentro e fora de campo, a culpa pelo fiasco da selecao ja foi colocado na conta do Felipao.
Alguém avisa o editor e o CDL que os turistas não vieram para comprar nas lojas do Porto Alegre e sim gastar em hoteis, restaurantes e bares.
Se uma cidade sede registrou prejuízo, imagina as demais que tiveram os feriados e a redução de todas atividades produtivas e não receberam nenhum turista ou obra. O maior legado é a dívida...
matheus
Como só compro em liquidação roupas, sempre marco o que vou comprar, e os preços, na primeira semana os lojistas, aumentam e vendem pelo mesmos preços, só lá no fim do inverno e que baixam, turista não compra nada no Brasil porque tudo é MUITO CARO, eles não são trouxas como como os nativos, pensem nisso seus comerciantes metidos a VIVOS.
Mas e quem acha que estrangeiros comprariam bugigangas chinesas superfaturadas com impostos escrochantes - só brasileiro mesmo!
Pois não precisa de pesquisa nenhuma. Qualquer estrangeiro acharia - e de fato acharam - os preços das mercadorias exorbitantes. E depois reclamam que não venderam nada. E nem vão vender. Não entenderam que a recessão é para valer.
Simples. Os estrangeiros sabem o preço das coisas e no Brasil eles - vestiário, bazar, eletrodomésticos, eletrônicos - estão fora da casinha.
Mas que choro mais idiota.
A venda está apenas represada.
Os números, se honestos, deverão apontar crescimento nas vendas até atingir o equilíbrio.
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