Lula defende pede leis fascistas para censurar a imprensa. Ele diz que só dá entrevista quando bem entende.

O Barba não aceita entrevistas para confrontar as revelações feitas por Tuma Júnior. 

Arrogante, repetindo bravatas anteriores que nunca sustentou, o ex-presidente Lula cometeu nesta sexta-feira de manhã  outro daqueles destemperos dos perfeitos idiotas latino-americanos, ao falar no 4o Encotro Nacional dos Blogueiros Amestrados, quase todos sustentados nas burras cheias dos cofres públicos:

- Eu me dou o direito de dar entrevista para quem eu quero, na hora que eu quero.

. Até as pedras da rua conhecem esse viés autoritário, reacionário e escapista de Lula, que não apenas não concede entrevista quando o tom é de cobrança, como também some de circulação quando não sabe o que fazer diante de revelações sobre seu caráter aético de proceder com a coisa pública.

. Lula, por exemplo, não quis até hoje explicar as denúncias do seu ex-auxiliar, Tuma Júnior, que no livro "Assassinato de Reputações", revela que ele foi dedo duro do Dops na época da ditadura militar, usando o codinome Barba. Tuma Júnior desafiou-o para acareação pública. 

. Lula foi fundo em sua crítica à mídia que não se submete ao que ele, seu Partido e seu governo querem. Na primeira parte de seu discurso, ele citou legislações recentes feitas na Inglaterra, Argentina e Equador que impuseram normas ao funcionamento da mídia, mas não se referiu aos governos da Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e Cuba, seus verdadeiros modelos:

- Todos as sociedades democráticas do mundo contam com mecanismos de regulação dos meios de comunicação.

. Doutor Honoris Causa por várias Universidades, Lula não se deu ao trabalho de explicar as diversas diferenças de regulação, como também não  é preocupou em informar que o estado democrático de direito brasileiro possui legislação abundante sobre o assunto.

. O ex-presidente prosseguiu: "Tenho viajado pelo mundo todo fazendo esse debate, mas o que vejo aqui é uma mídia que desanca o País". Lula alertou ainda: "Queria que ficasse claro que ninguém quer censurar ninguém, queremos apenas gritar mais alto 'Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós".