Manifestação contra ato médico ocorre nesta sexta em Porto Alegre

Nesta sexta-feira, profissionais da saúde participam de mobilização contra o Projeto de Lei 268/2002, conhecido como Ato Médico, às 18 horas no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre.

. A mobilização é para que a presidente Dilma Rousseff vete o artigo que atribui ao médico a função do diagnóstico nosológico e da prescrição terapêutica, áreas essas nas quais não possui habilitação.

. O CRPRS defende a autonomia das profissões, avanços do SUS e a atenção integral à saúde da população brasileira, que não são respeitados no presente texto do Ato Médico.

2 comentários:

Mordaz disse...

Na verdade a turma quer se passar por médico sem o ser. Alega que nasceram já sabendo medicina para dispensar o seu aprendizado.

NAPALM disse...

Hã?

O médico não possui habilitação para diagnóstico nosológico e tampouco para prescrição terapêutica???

Meu Deus!!! Então os atestados de óbito - que contêm campos de códigos de diagnósticos - e os laudos de perícia médica da Previdência Social terão de ser preenchidos por "não médicos"! E quem vai assinar a prescrição terapêutica de antibiótico, vasopressor e soluções hidroeletrolíticas na UTI? Já sei uma equipe "multidisciplinar": o farmacêutico, a nutricionista...

Brasil, país da piada!


PS: PAB - piso de atenção básica: de R$ 20,00 a R$ 25,00 / habitante por ano. Isto mesmo, para consulta médica, atendimento odontológico, realização de exame laboratorial (como glicemia), este governo maravilho paga, aos municípios, R$ 2,04 (dois reais e quatro centavos) mensalmente para cada um de nós brasileiros. Investir em "atenção básica, equipe multidisciplinar..." é o futuro, dizem eles; o "SUS é para todos... morrerem!" concluo eu.

Torço que estes "gênios" façam uso da própria idéia e proponham levar "cozinheiros franceses" à África para resolver o problema da fome de lá...

Nós nunca (salvo os vislumbrados) votamos neles. Seus congressos estudantis, seus DCEs sempre federam (e fedem) à maconha. Preferimos o pragmatismo dos livros, que há mais de 20 anos mostram que o muro de Berlim acabou, que a saúde na USRS era uma farsa e que não existem "paraísos" em antros socialistas como Cuba, China e Coréia do Norte. Portanto, lógico não gostarem de nós.

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