Bolsa despencou 22,14% e dólar subiu 8,97% no primeiro semestre.

A bolsa de valores de São Paulo, Bovespa, fechou em queda de 0,32% nesta sexta-feira, após três pregões de valorização. O saldo para o mercado de ações no Brasil é de perdas. Em junho, a Bolsa caiu 11,31% e, no ano, acumula perda de 22,14%. O movimento de baixa no início dos negócios se acentuou ainda pela manhã, após declarações de um diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deixarem os investidores nervosos em Wall Street. Fed Jeremy Stein citou setembro como um mês em que o BC dos EUA poderia começar a comprar menos do que os atuais 85 bilhões de dólares por mês em bônus. . O dólar voltou a fechar com alta de mais de 1% ante o real nesta sexta-feira, próximo às máximas do dia, apesar das atuações do Banco Central. A moeda norte-americana ganhou 1,63% nesta sessão, a 2,2317 reais na venda, após atingir 2,2345 reais na máxima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 3,6 bilhões de dólares.Com isso, em junho, o dólar acumulou alta de 4,17% ante o real. No trimestre encerrado neste mês, o avanço ficou em 10,40%, o maior desde o segundo trimestre de 2012, quando a moeda norte-americano subiu 10,65%. No ano, até junho, a divisa ganhou 8,97%.

Um comentário:

Anônimo disse...

Da Folha:

Os mais pobres não estão nos protestos, segundo Ipea...


Ipea diz que protestos não estão sendo feitos pelos mais pobres


MARIANA SALLOWICZ

O presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo Neri, apresentou nesta quinta-feira dados sobre a redução da desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados por essas mudanças.

"Pessoas que estão no lado belga da 'Belíndia' talvez tenham razões para não estarem satisfeitas", afirmou em entrevista coletiva no Rio. A expressão 'Belíndia', criada pelo economista Edmar Bacha, buscar definir as desigualdades do Brasil, que mistura a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia.

Questionado se são os mais ricos que estão nas ruas, respondeu: "Não diria os mais ricos, mas certamente não [são] os mais pobres."

Neri disse que a renda dos 10% mais pobres no país cresceu 550% mais rápido do que a dos 10% mais ricos, e que a desigualdade no Brasil se reduziu de maneira "muito forte" nos últimos 12 anos.

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