O cinema está cheio de vida e histórias para contar.
Depois de alarmistas terem decretado seu enfraquecimento devido à ameaça
provocada pelas novas plataformas de exibição, como o streaming, o Brasil
alcançou 3.505 salas, superando a marca de 3.276, registrada em 1975, conforme
o site Filme B. O anuário estatístico do cinema brasileiro, publicado pela
Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 2018, aponta que dobrou a oferta de
salas no Nordeste. E, no Norte, quase triplicou, com incremento de incríveis
181% desde 2009. Uma parte desse crescimento se deve ao fato de os exibidores
terem chegado a regiões onde a telona não existia.
Em âmbito nacional, o público nos cinemas cresceu 7,8% em
comparação a 2018 e atingiu 177 milhões de espectadores segundo dados do Brasil
Filme Box Office. No recorte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina – onde
opera em seis cidades –, o GNC Cinemas superou a média e registrou 9,3%. Como
quase 3 milhões de pessoas foram a uma das suas 52 salas, a rede manteve a
liderança do market share no mercado dos dois Estados no ano passado, com
21,77% de participação. O segundo colocado do ranking fechou em 18,01% e o
terceiro, em 17,23%.
Outro número da Ancine explica um dos porquês desse
crescimento: a operação em shoppings, que recebem cerca de 90% das salas.
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