O presidente Michel Temer participou neste domingo de um
almoço com líderes da base aliada para discutir a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) do teto dos gastos públicos. O encontro foi na casa do
líder do PSD, Rogério Rosso (DF).
O encontro foi uma prévia do jantar que Temer oferecerá
neste domingo a deputados da base aliada, no Palácio da Alvorada, no qual fará
um apelo para que a proposta seja aprovada com muitos votos, mostrando a
unidade dos aliados do governo no Congresso.
No jantar de hoje, os economistas José Márcio Camargo e
Armando Castelar, ambos do Rio, farão, a convite do governo, uma exposição
sobre a necessidade do ajuste nas contas públicas. A chamada “PEC do Teto”
limita o aumento das despesas do governo, por 20 anos, à inflação oficial dos
12 meses anteriores.
3 comentários:
Toma la da ca virou afivelar eheheh...por isso q o tal editor é ridicularizado na rua da praia kkkk
FOLHA DE SÃO PAULO
Temer não é ilegítimo, é caótico
09/10/2016
Em agosto do ano passado, o então vice-presidente Michel Temer apresentou-se como candidato ao lugar de Dilma Rousseff dizendo que "a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país". Em maio, já pintado para a guerra, dizia que "é preciso alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos".
Na Presidência, o doutor e sua caravana de sábios decidiram torrar dinheiro da Viúva com uma campanha publicitária essencialmente política, falando bem de si e mal do governo de sua antecessora e companheira de chapa. Nessa gastança, prometeu: "Vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer".
Ao pisar no Planalto, Temer demitiu um garçom e agora vangloriou-se de ter extinguido "4.200 cargos de confiança". Na realidade, em junho, ele prometeu cortar os cargos comissionados, mas, entre junho e julho, demitiu 5.500 servidores e contratou 7.200.
Atitudes desse tipo nada têm a ver com pacificação ou reunificação. Servem apenas para estimular o clima de gafieira que Temer herdou do petismo. A caravana do Planalto não está pacificando coisa alguma. Dedicou-se a flertar com o mercado, ameaçando a sociedade com aumento de impostos. Anunciou uma reforma da Previdência sem detalhá-la, transformando em campo de batalha o tema quase consensual da necessidade da elevação da idade mínima para a aposentadoria.
A fábrica de fantasmas do Planalto soltou a alma penada de uma reforma trabalhista, sempre em termos genéricos, e logo depois recuou. Conseguiu arrumar confusão até mesmo num serviço banal como a escolha do filme que representará o Brasil na disputa pelo Oscar.
Temer e Henrique Meirelles apresentam-se como campeões da austeridade porque patrocinam uma emenda constitucional que limitará os gastos públicos. Por enquanto, isso é pura parolagem. O que contém gastos é a decisão de não gastar. Se lei equilibrasse Orçamento, a da responsabilidade fiscal teria impedido as pedaladas petistas, e a renegociação das dívidas do Estados, ocorrida durante o tucanato, teria impedido a situação de falência em que estão hoje Estados e municípios, todos aliviados por Temer.
O governo de Michel Temer não é ilegítimo, é caótico. Inventa encrencas, deforma temas e produz fantasmas. Na hora da onça beber água, acha que seu problema é de comunicação e decide fazer uma campanha publicitária para que o povo, esse eterno bobalhão, aprenda o que é melhor para ele.
TOMA, que te mandaram editor.
Pra pagar jantar pra deputados aí não falta grana ne?
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