Em Canoas, Gisele Uequed, Rede, será a vice de Luiz Carlos Busato, PTB

O deputado Luiz Carlos Busato, PTB, conseguiu atrair para sua coligação a Rede e nesta quinta-feira formatou a chapa que disputará as eleições em Canoas, o maior município da Grande Porto Alegre, fora a Capital.

A vice de Busato será Gisele Uequed, filha do ex-deputado Jorge Uequed, que nas últimas eleições contra o petista Jairo Jorge demonstrou surpreendente fôlego eleitoral.

Busato-Gisele disputará com a atual vice de Jairo Jorge, Beth Colombo, PRB, que é apoiada pelo PT e pelo PP.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nos EUA, Sergio Moro explica por que não julga políticos do PSDB

03 de agosto de 2016 - Carlos Eduardo - O cafézinho

Durante palestra em Washington (EUA), Sergio Moro foi questionado sobre as razões de ainda não ter julgado nenhum político do PSDB, já que várias figuras do partido foram denunciadas e delatas. Confira a resposta do juiz

O juiz Sergio Moro disse que não julgou casos relacionados ao PSDB porque investigações sobre o partido não chegaram a ele.

De acordo com o titular da Operação Lava-Jato, não houve evidência de que os diretores da Petrobras deram dinheiro para os tucanos. “Esse partido estava na oposição. Então, não faria sentido”, afirmou, durante palestra no Wilson Center, em Washington.

Moro disse que julgou casos envolvendo o PT, o PP e o Solidariedade. “Mas há políticos respondendo investigações e acusações de outros partidos no Supremo Tribunal Federal (STF)”, ressaltou.

Para o juiz, chegaram denúncias contra o PT porque esse era o partido que estava no governo desde 2003, quando as investigações identificaram um sistema de pagamento de propinas. “Naturalmente, nessa situação, os políticos que aparecem são aqueles que administram a companhia estatal. E o PT está no poder desde 2003.”

Sergio Moro não comentou, porém, que os registros de corrupção na Petrobras datam do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que na própria operação Lava Jato, chefiada por ele, vários delatores já apontaram para a origem do esquema.

Em delação premiada, o ex-diretor da companhia Nestor Cerveró afirmou que a maior propina ocorreu na gestão FHC. Cerveró apontou o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina para membros do governo tucano em negociações que envolveram a BR Distribuidora e empresa petrolífera argentina Pérez Companc.

Em outra delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT e ex-PSDB) relatou que o esquema de corrupção na Petrobras já ocorria nos governos Itamar Franco e FHC. De acordo com Delcídio, os casos de corrupção visavam “enriquecimento pessoal” como também “financiamento de campanhas políticas”.

À Justiça, Delcídio afirmou que tomou conhecimento da existência de esquemas de corrupção na Petrobras quando foi diretor da estatal, entre os anos de 1999 e 2001.

O primeiro caso, segundo o ex-senador, ocorreu na compra da Plataforma P-36, orçada, inicialmente, em US$ 400 milhões, mas que custou aos cofres da Petrobras mais de US$ 500 milhões (R$ 1,8 bi). De acordo com Delcídio, o mesmo tipo de operação fraudulenta foi usado na compra das plataformas P-37 e P-40.

Pedro Correa, ex-presidente do PP que também assinou um acordo de delação premiada, contou que tem conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras desde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) — entre 1994 e 2002.

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