CLIQUE AQUI para ler a íntegra da resolução.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro
Ricardo Lewandowski, assinou a Resolução 579/2016, pela qual fica "vedada
a classificação de quaisquer pedidos e feitos novos ou já em tramitação no
Tribunal como 'ocultos'". Na resolução, o ministro Lewandowski considera que a
medida atende aos princípios constitucionais da publicidade, do direito à
informação, da transparência e aos tratados internacionais dos quais o Brasil é
signatário.
A norma não causa prejuízo às investigações criminais,
uma vez que prevê especial proteção às medidas cautelares que devem ser
mantidas em sigilo até a sua execução, a fim de que a coleta da prova não seja
prejudicada. De acordo com a resolução, os requerimentos de busca e apreensão,
quebra de sigilo telefônico, fiscal e telemático, interceptação telefônica,
dentre outras medidas necessárias no inquérito, serão processados e apreciados,
em autos apartados e sob sigilo, conforme previsto no artigo 230-C, parágrafo
2º, do Regimento Interno do STF.
Com o fim da tramitação oculta será possível verificar a
existência de uma investigação, bem como a identificação dos investigados, seja
nominalmente, ou por meio de suas iniciais, no caso de procedimentos sob
sigilo. Além de satisfazer as garantias constitucionais e a transparência, a
medida possibilita que o Tribunal tenha maior controle sobre seu acervo de
processos, inclusive para produção de dados estatísticos internos e para
pesquisadores externos. Desta forma, apenas as ordens de prisão e de busca e
apreensão não conterão identificação daqueles contra quem foram expedidas, até
que sejam devidamente cumpridas.
6 comentários:
E a Rose Noronha, quando vão levantar o sigilo?
Boa notícia
Por que não acaba com o fôro privilegiado?
O próprio nome já diz:PRIVILEGIADO.
O supremo tem e' que deixar de tanta lentidao e devolver, ainda, o caso de Lula para Sergio Moro, isso sim.
UM DOS QUE SALVARAM O LULA NO MENSALÃO!
A verdade demora mas chega.
O Brasil tem três poderes.
A Justiça vai MUITO MUITO devagar.
Se tivessem julgado o mensalão, tão logo ao pronunciamento do nove dedos, pedindo desculpas dos erros do PT, hoje o Brasil seria outro.
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