A Intecnial, Erechim, informou esta tarde ao editor que foi mesmo obrigada a demitir um pequeno contigente de trabalhadore. por "absoluta falta
de recursos financeiros e falta de trabalho, tanto que já vinha atrasando
salários". O advogado da empresa, Dárcio Vieira Marques, que já foi advogado do editor em casos de crimes de opinião, disse que muitos deles não foram demitidos antes porque a empresa não tinha dinheiro para as verbas
rescisórias.
Eis a nota enviada pelo advogado:
Com a
rescisão, pelo menos, os trabalhadores poderão levantar o fundo de garantia.
Quanto aos créditos, a empresa recuperanda não pode pagar fora do Plano de
Recuperação Judicial, mas a legislação privilegia os empregados e manda
pagá-los em até 1 ano. A posição da Procuradoria do Trabalho é contrária a Lei
11.101/05 e cria a seguinte situação: se a empresa não tem dinheiro para pagar
os reintegrados à força, quem irá pagar seus salários ?? Como a empresa fará
para arrumar dinheiro se, ante a crise econômica nacional, não há obras a
realizar ? Antes de adotar essas medidas de força, deveria pensar e propor
como a empresa buscaria fundos para pagar os salários. Assim como est, só
aumenta o passivo, sem proveito para a produção. E os trabalhadores ativos
ficariam prejudicados. É também preciso lembrar as características do trabalho
destas empreiteiras, como a Intecnial que, com a conclusão das obras, as
tarefas desaparecem.
6 comentários:
O Ministério do trabalho acha que é o dono das empresas. Nao produzem absolutamente nada e xriam custos impagáveis. na maioria das vezes sao juízes inexperiente e se visao curta e torta.
Esta maldita legislação trabalhista que assola o país só contribui para o aniquilamento de empresas que precisam demitir alguns para salvar muitos empregos. Os militares tentaram resolver este gravíssimo problema, que se assemelha a aumentar o custo de remédios para pacientes em risco de morte, com a criação do FGTS. A canalha esquerdista conseguiu desvirtuar uma boa ideia, mais uma vez.
Como a empresa nao comunicou Sindicato, não foi homologado e nao podemos retirar nosso FGTS (com atraso de um ano, aliás) nem dar entrada no seguro desemprego. Estamos no "limbo". Além de estarmos com tres meses de salario atrasado. Etão para que servem as garantias/bens da empresa? para nestes casos, cobrir nossos salários que merecemos porque trabalhamos.
Uma empresa que num dia demite 200 funcionários (estes com 2 salários atrasados e muitos com férias vencidas e não pagas), e no outro pede recuperação judicial (assim diminui a folha de pagamento SEM custo nenhum), NÃO merece meu respeito.
Lamentável uma empresa deste porte e magnitude estar utilizando desta estratégia. Nada justifica " condenar " as pessoas que de uma forma ou outra, contribuíram para o crescimento da organização. Hoje, trabalhadores e suas famílias, estão passando por extrema necessidades por estarem a meses sem salários. Se não bastasse isso, foram demitidos sem seus direitos recisórios adquiridos. Na minha opinião, um tremendo absurdo.
Uma empresa que passa um ano inteiro tendo um diretor subindo em um caminhão prometendo que em 60 no máximo 90 dias, colocaria tudo em dia, pedia mais um voto de confiança, afirmando que as metas do ano foram atingidas, ai da noite pro dia demite os funcionários com salários atrasados, férias tiradas e não pagas, com um ano de fgts em atraso e não dá uma explicação para estes funcionários. Aquele papinho de família, so se for a dele, para uma mãe por um filho pra rua sem nada e sem amparo.
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