Conheça, aqui, o que está no coração e na mente de Tarso Genro, o mais novo ideólogo da vanguarda do atraso no RS

Ique, em charge disponibilizada pelo Google na Internet, parece ter considerado que chegou a hora de grampear o nariz de Pinóquio do governador do RS.

Análise de leitor.

O governador Tarso Genro  fez grande malabarismo intelectual na longa entrevista que concedeu ao alinhado site Sul21,  dado que usa sua inteligência - ela existe - para justificar o que seria um novo modelo político e econômico para o Rio Grande do Sul e uma nova suposta "grande proposta de desenvolvimento". A idéia de bloco histórico e político que ele levanta, está em Gramsci e depois foi aperfeiçoada por Nicos Poulantzas, cientista  político greco-francês que reformou parte de toda a linha comunista-socialista tradicional, a que defende a hegemonia estatal -proletária, conceito que vinha dos russos e do leste europeu.Mas com isto, ele produz falácias sobre desenvolvimento "de baixo para cima" ou provindo do capital multinacional, não resolvendo o principal do problema, que é ampliar ou não ampliar a associação do capital local com o multinacional. Este é o ponto. Ele não fez nada para resolver esta associação no seu Governo. E tem conseguido pouco mais do que uma industrialização medíocre do RS, sem gerar as grandes cadeias produtivas modernas do agronegócio até o capital multinacional, que seriam necessárias para um diversificado setor agro-industrial rural e urbano. Granjeiro-urbano. Na verdade está propondo recriar um parque metal-mecânico autônomo,  cheio de pequenas e médias empresas como o da década de 80 - quando estamos em 2013 - e sem saber que tipo de articulação possível ele poderia ter com o Brasil e o mundo exterior. As soluções do século 21 são muito diferentes desta, em um cenário de globalização acelerada, tendo a China como um player com estas características.Com certeza não são ultra regionalistas como as que Tarso prevê, pois o RS não é um País e nem é o Globo, embora ele pense isto.Tarso despreza toda a logística da macro região internacional onde se situa o RS: a visão de um porto como o que se situa Rio Grande, vocações geográficas, problemas de associação com o capital multinacional e os vetores deste capital, entre muitas outras variáveis que não serão examinadas aqui. Nada do que fala e escreve o governador tem a ver com a melhoria da economia de mercado - do capitalismo - e tem tudo a ver com a sua supressão.

O editor recomenda:

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da entrevista e entender um pouco mais da mente e do coração do mais novo ideólogo da vanguarda econômica do atraso gaúcho. Cheira a bolor, mas infelizmente o autor ocupa o comando do governo do Estado. Tarso Genro aparece na entrevista como um verdadeiro Olívio Dutra de luvas.