Preço dos alimentos vai parar de pressionar a inflação, que voltará a cair

Após surpresa altista com o resultado do IPCA de julho, o mercado esperas desaceleração para uma alta de 0,36%, considerando o fechamento de agosto, diante da menor pressão vinda dos preços de alimentos, como sugerido pelas deflações do IPA agropecuário da FGV. Ou seja, o resultado de julho não altera a visão de desaceleração da inflação ao longo deste ano, refletindo a retração da atividade econômica e, mais recentemente, a apreciação cambial e o alívio da cadeia de alimentação. 

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Conforme divulgado ontem pelo IBGE, o IPCA subiu 0,52% em julho, ficando acima da nossa projeção e da mediana das expectativas do mercado (de 0,41% e 0,45%, respectivamente) e marcando aceleração em relação à alta de 0,35% observada em junho. Em relação ao nosso número, a elevação acima da esperada foi decorrente da maior alta dos preços de alimentação. Ainda assim, a variação acumulada em doze meses do IPCA apresentou leve arrefecimento em relação ao mês anterior, ao passar de 8,84% para 8,74%. A aceleração ante junho foi impulsionada pelos aumentos de maior magnitude em quatro dos nove grupos pesquisados, com destaque para alimentação e bebidas, que passaram de uma alta de 0,71% para outra de 1,32%. Apesar disso, a expansão foi ligeiramente menos intensa que a verificada no IPCA-15, quando o item tinha mostrado avanço de 1,45%. Acreditamos que alimentação deverá apresentar altas menores nas próximas divulgações, diante da desaceleração dos preços no atacado, conforme sugerido pelos IGPs. 

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