Aliança lança navio de R$ 25 milhões para atender Celulose Riograndense

Já saiu do estaleiro o navio Juan Rassmuss, batizado pela Aliança, Porto Alegre. Ele ampliará o transporte hidroviário de madeira e celulose pelo Lago Guaíba e Lagoa dos Patos. Sartori baterá a quilha no dia 15 de junho.

Juan Rassmuss é o nome de um dos sócios da Trevisa, controladora da Aliança.

O navio, que custou R$ 25 milhões, fará o deslocamento até Guaíba pelo rio Jacuí, saindo de Triunfo e entrando no Lago Guaíba.O financiamento saiu pelo BNDES, BRDE e FINAME.

A embarcação, construída pela Intecnial S. A., Erechim, RS, tem 103,80m de comprimento e 15,50m de largura, e capacidade para transportar 4.814 toneladas de celulose. Atualmente, a Celulose Riograndense  leva a celulose produzida em Guaíba até o Porto de Rio Grande utilizando 3 navios, com capacidade de 4 mil toneladas, também operados pela Navegação Aliança. No entanto, as embarcações retornam vazias para Guaíba. A partir de agora, o navio continuaá transportando a celulose produzida em Guaíba pela Lagoa dos Patos, mas retornará com as embarcações cheias de madeira produzida na Região Sul do Estado. Na volta, os navios serão carregados de eucalipto no Porto de Pelotas, que já está passando por melhorias para poder operar a nova demanda.

A previsão é que o volume de celulose a ser transferido a Rio Grande pelo modal hidroviário em 2016 seja de 1.7 milhões de toneladas. 

Com o início do transporte de toras de madeira a partir do Porto de Pelotas – o que deve acontecer no segundo semestre deste ano - estima-se embarcar 1.200 tons/ano. A utilização dos navios para o transporte de madeira entre Pelotas e Guaíba vai eliminar 180 viagens de ida e vinda de caminhões por dia pela BR 116. 

O volume total a ser transportado pela Celulose Riograndense pela hidrovia (celulose + madeira) será de 2.9 milhões de toneladas por ano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Portanto, embarcar 1200 ton/ano, em Pelotas, representaria apenas 1/4 da capacidade do novo navio em apenas uma viagem ...

Anônimo disse...

Um VIVA ao transporte hidroviário. Menor número de caminhões, menor será o número de acidentes na estrada Pelotas-Guaiba. Mais ou menos 80% dos acidentes nas estradas, tem caminhão envolvido.

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