Ex-integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) se
disseram perplexos com a nota emitida pelo presidente do Banco Central, pela
manhã, a respeito da avaliação do FMI. Pelo
que comentaram dois ex-diretores da instituição uma postura dessas não tem par
na história do BC. Uma das fontes consultadas pelo jornal O Estado de São Paulo
revelou que estava em reunião interna na instituição em que trabalha quando um
colega citou a notícia. Os reflexos da decisão do Copom de amanhã eram um dos
assuntos do encontro. Depois da informação, no entanto, tornou-se a pauta
principal, conforme relatou. "Todos os sinais do BC eram mais hawkishes
(inclinado ao aperto monetário), apesar da recessão. Não entendemos o motivo de
Tombini passar um recado tão dovish (suave) no meio do caminho", disse.
O presidente do BC, em sua nota pela manhã, disse serem "significativas" as revisões das
projeções do FMI para o crescimento do Brasil neste e no próximo ano. Mais do
que isso, enfatizou que essa informação, como todas as demais disponíveis até o
momento da decisão do colegiado, serão apreciadas pelos membros do Copom.
A avaliação da fonte ouvida pelo jornal é de que se havia
uma possibilidade de Tombini deixar o cargo por conta da pressão política que
vem sofrendo para não aumentar os juros, a revisão do FMI caiu como uma luva
para o presidente do BC, que poderá usá-la como argumento de defesa. "Mas isso é contraditório com toda a
linha apresentada desde o final do ano passado. Ou o BC não passou os recados
certos ou teve de mudar de posição de última hora, o que é muito pior",
avaliou o ex-diretor do Copom consultado.
2 comentários:
Putz, estamos fu@#&*s!!!!
Já se sabia.. nenhuma novidade.
Bonequinho de mão da brilhante e falida dona de R$ 1,99 !!
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