Tomar decisões sobre denuncias de corrupção nunca foi
fácil para os jornalistas. Nenhum jogo se apoia tanto na manipulação das
emoções e expectativas quanto o das eleições sendo, portanto, mais que previsível
que a obrigação da imprensa de dar a conhecer tudo quanto é de interesse
público que chegue ao seu conhecimento (não confundir com tudo quanto é de
interesse “do público” que é coisa bem diferente) passasse a ser o alvo
prioritário dos mais refinados manipuladores de todo o reino animal que são os
que a política profissional seleciona. Não é por acaso, portanto, que o
jornalismo honesto tenha, desde sempre, usado esse recurso só em último caso,
tomando as devidas precauções para não ferir reputações injustamente.
A dominância absoluta desse tipo de expediente na
imprensa brasileira hoje é o maior sintoma da gravidade da nossa doença
política. Com a corrupção das instituições básicas da Republica pela
distribuição de cargos para facilitar a ordenha do Tesouro N...
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