Gilmar Mendes bate boca com Lewandowski e diz que OAB é linha auxiliar do PT

O ministro do STF, Gilmar Mendes, fez um duro ataque à OAB na sessão desta quarta-feira a tarde, ao fulminar ação direta de inconstitucionalidade movida pela entidade contra o financiamento privado de campanhas eleitorais.

Eis o que disse o ministro?

-A OAB comporta-se como linha auxiliar do PT. O PT, que saqueou os cofres da Petrobrás segundo a Lava Jato, extorquindo dinheiro de tudo que é fornecedor da estatal, agora vem bancar a vestal e criticar o dinheiro das empresas privadas.

O  secretário-geral da OAB, Cláudio Pereira de Souza, ocupou a tribuna para contestar a afirmação de Gilmar de que a entidade esteja alinhada ao PT ao defender o fim do financiamento privado de campanhas. Souza começou a expor dados de uma pesquisa Datafolha segundo a qual 74% da população seria contra o financiamento privado quando foi interrompido pelo próprio Gilmar Mendes.

O ministro negou ao advogado o direito de falar naquele momento, porque deveria esperar a sua hora.

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, interrompeu: 

-  Vossa Excelência falou por quase cinco horas. Vamos garantir a palavra ao advogado

Gilmar Mendes reagiu:

- Eu sou ministro desta Corte. Advogado é advogado.

Lewandowsky fez a tréplica:

- Quem preside esta sessão sou eu.

Inconformado, Gilmar Mendes levantou-se da cadeira e avisou:

- Então, ouça-o, porque eu não irei ouvi-lo.


26 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado é que não aparece pesquisa ouvindo a população para saber se ela é a favor ou contra que o dinheiro público financie as campanhas eleitorais.

Anônimo disse...

Gilmar mendes o jagunco vagabundo lacaio da direita fascista q saiu do armário!

Anônimo disse...

Mendes colocou estes espertalhões em seus lugares. Cada vez que vejo um advogado auxiliado por carregadores conduzindo pesadíssimos processos em tribunais me lembro da OAB, enquanto o mundo vai de pendrives a OAB vai de carroça! E o Lewandowski insiste em tentar substituir os cavalos!

Anônimo disse...

Pedante safado

PAULO FURTADO disse...

Parabéns ao ministro Gilmar Mendes.

Anônimo disse...

Gilmar Mendes é uma ofensa a uma Corte Constitucional:

Por Fernando Brito · 16/09/2015

Estou assistindo o lendário “voto” de Gilmar Mendes, “chocado” por 17 meses de seu pedido de vista.

“Voto”, assim, entre aspas, porque Gilmar não se pronuncia sobre o essencial da questão constitucional que está em discussão, que é as pessoas jurídicas – as empresas – usurparem o que é próprio das pessoas físicas, desfazer-se de seu patrimônio – dinheiro – em favor de partidos e candidatos às eleições.

O Supremo Tribunal Federal não é lugar para que ele faça o que está fazendo, impugnando o resultado eleitoral que ele próprio, como ministro do TSE e como relator que aprovou, mesmo com ressalvas, as contas da Presidenta eleita.

O Supremo Tribunal Federal não é lugar para que ele faça o que está fazendo, impugnando o resultado eleitoral que ele próprio, como ministro do TSE e como relator que aprovou, mesmo com ressalvas, as contas da Presidenta eleita.

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar questões constitucionais, é um tribunal de teses.

É isso que a ação contra o financiamento privado é: uma ação de inconstitucionalidade porque alega – e com toda a razão, que uma empresa – ao contrário das pessoas – não tem posição política, partidária e muito menos eleitoral.

É tão óbvio que, em momento algum, Gilmar Mendes não discute a questão sobre a qual, afinal, é a que tem de se posicionar.

E não discute porque não tem nenhum argumento para contrariar a tese central em discussão.

Julgar o que “é melhor ou pior” para a democratização, o equilíbrio, a modéstia das campanhas é tarefa do legislador, não do julgador, salvo quando ele aparece como regulamentador do que a lei prevê.

Chama de “conspirata” a iniciativa – entre outros da Ordem dos Advogados, “esses iluminados da OAB” – de banir os milhões privados da campanha.

Gilmar Mendes transforma o Supremo num tribunal político, e do mais baixo nível, o da agressão, da desqualificação dos governos eleitos e de partidos políticos, e não das suas ideias e de sua legalidade ou de sua constitucionalidade.

Desmoraliza seus pares e desmoraliza o Tribunal.

Ao que parece, merecidamente, porque, ao menos até agora, não foi contestado com a energia que isso merece.

PS1. A intervenção de Gilmar se encerra com o gesto simbólico de levantar-se e virar as costas quando, depois de falar por quase cinco horas, quis que se negassem alguns segundos ao representante da Ordem dos Advogados para dizer que a ação havia sido proposta há cinco anos e por um presidente da OAB notoriamente opositor de Lula e Dilma. A tacanhez de Gilmar não poderia ter menor monumento.

PS2: Voto do Ministro Gilmar Mendes na ADI 4650, proposta pela OAB, não julga a inconstitucionalidade ou constitucionalidade do financiamento privado de campanha, mas, inacreditavelmente, se presta a fazer campanha política e tábula rasa de casos e fatos que nem sequer foram julgados. Fulaniza a decisão, que deveria ser conceitual com Lava Jato, Mensalão, etc, etc. Confesso que esperava mais do ministro. Muito fulanizada e dogmaticamente débil sua manifestação. Pra isso não precisava segurar o processo por mais de ano. Lamentável.”

Anônimo disse...

incrível como a presidência do ex-ministro Barbosa parece ter durado tao pouco, enquanto a desse Lebikóvski, parece durar uma eternidade...

quando ele cairá fora?

Carpes Júnior disse...

Mazááá! Bagualão!
Alguém tem mesmo de peitar essa corja. Gostei de ver.

Emmanuel disse...

Dá-lhe duro .... Mendes!
Falou e disse: a OAB Nacional se aliou ao PT e não de agora.

Anônimo disse...

Taí o arrogante e prepotente Gilmar Mendes "eu sou ministro e ele é só advogado", linha auxiliar do PSDB.

Anônimo disse...

Este é apenas um pequeno retrato da nossa democracia.

Unknown disse...

O ministro indicado pela Marisa Letícia, mulher do molusco, nem sabe fingir que é petista.

Anônimo disse...

Bom dia!

O ministro Gilmar Mendes demonstrou toda a sua arrogância e despreparo para ocupar uma cadeira de ministro do STF.

Não respeita as teses em contrário e desrespeita a democracia.

Já deveria ter se aposentado.

Esse ministro é o mesmo que concedeu habeas corpus ao Daniel Dantas no caso Satihagraha, e para o Dr. Roger Abdelmassih.

Não tem moral para prejulgar ninguém.

Este é um dos ídolos deste colunista.

Anônimo disse...

Políbio,

Um país que é presidido por uma Dillma, por um Llevandowisk e por um Renan não tem "saída".

Que pobreza neuronal. Que safadeza galopante.

JulioK

Anônimo disse...

Parabéns ao Gilmar Mendes, tem de botar essa corriola no seu devido lugar !

Anônimo disse...

O Brasil está totalmente aparelhado.

Anônimo disse...

Descobriu agora?
Joel

Anônimo disse...

Gilmar ateou fogo às vestes e ao Golpe:

Ele é o que sempre foi: cria do FHC

O voto miseravelmente derrotado do ministro (sic) Gilmar foi mais do que um ato tresloucado.

Foi um patético suicídio político.

Com duas consequências saudáveis para o teor de oxigênio que se respira na República.

Primeiro, ele se desqualificou definitivamente como juiz.

Esse voto despudorado não o credencia a arbitrar um jogo de porrinha.

Qualquer veredito passa a ser suspeito.

Segundo, o voto partidário, odiento, black bloc, paneleiro, enterra o impítim.

Como diz o tartúfico Fernando Henrique, não haverá impítim porque não há quem o dê.

Não haveria de ser esse juiz desqualificado para arbitrar concurso de Miss Diamantino.

O discurso/voto/confissão foi um canto de cisne.

Para uma causa desde sempre perdida, porque era um impítim sem povo.

(Leia "o tamanho da crise".)

Uma causa sem líder, porque não havia ideias com que liderar.

O voto de Gilmar foi uma benção.

A teatral retirada do plenário, para repudiar a palavra concedida à OAB, não foi uma ofensa aos advogados a quem ele não respeita desde sempre.

Com exceção do insigne Dr Sergio Bermudes, com quem ele conversa por telefone duas vezes por dia.

Foi uma resposta desaforada à recriminação direta, insofismável, que recebeu do Presidente Lewandowski.

Gilmar demonstrou que não passa do que sempre foi: a mais daninha das heranças do FHC.

Paulo Henrique Amorim

Xi, Gilmar utilizou todo o tempo da sessão para proferir seu ódio contra o PT, Lula e Dilma. Parecia um senador ou deputado do PSDB na tribuna do Congresso. Como pode um ministro do STF - a Maior Corte da Justiça do Brasil, ter um membro desse "quilate" em sua composição?. E o Helio Bicudo deveria era ter pedido o impitim do Gilmar...aí sim ia fechar sua participação na história com chave de ouro... e o Dr. Dallari já havia avisado sobre essa criatura. Não merece e nunca mereceu respeito do meio jurídico.

Anônimo disse...

Assisti a uma parte do voto de Gilmar Mendes, foi uma baixaria o momento em que o presidente da OAB pede a palavra.
Em determinado momento do voto, Gilmar Mendes diz que votar contra campanhas com verbas empresarias é cair na manipulação do PT que já se capitalizou com propinas anteriores e agora fecha as portas para que partidos pequenos também tenham direito a receber tais vantagens. Mencionou que as empresas colaboram com todos os candidatos para poder usufruir direitos independente de quem ganhe. Doam mais para quem tem mais chance, mas doam para todos.
Dilma ganhou mais R$ 290 milhões de empresas.

Anônimo disse...

Dá-lhe Gilmar Mendes! Dá vontade de rir ver próceres de uma quadrilha que roubou 90 bilhões da Petrobrás para financiar eleições pedindo um comportamento mais "republicano" do Ministro.

Anônimo disse...

Tudo que for a favor de uma quadrilha instalada no governo temos que ir contra.
Dalhe Gilmar Mendes o Brasil não aguenta mais.

Anônimo disse...

Os teus foram presos seu petralha.

Anônimo disse...

Os teus foram presos petralha

Anônimo disse...

Concordo

Jose disse...

Parabéns ao ministro Gilmar Mendes.

Anônimo disse...

A comecar pela tua mae

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