Arrozeiros em crise reúnem multidão para protestar contra baixos preços do produto no RS

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção de arroz está estimada em 12,20 milhões de toneladas no Brasil em 2014/2015.
Para o Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, a produção deverá alcançar 8,17 milhões de toneladas, um aumento de 0,7%, frente à safra 2013/14.
A área plantada no estado reduziu 0,1%, atingindo 1,19 milhões de hectares. Isso significa um incremento de 0,8% na produtividade, passando de 7,24 toneladas por hectare para 7,30 toneladas por hectare

O deputado do PP, Jerônimo Goergen, falou ao meio dia com o editor, usando seu Whats App, que os produtores gaúchos de arroz, que são os que mais produzem no Brasil, não conseguem suportar os prejuízos decorrentes da comercialização da safra de verão deste ano, que já foi colhida.

“Estou em Cachoeira neste momento e cerca de 9800 arrozeiros protestam contra os R$ 31,00 que o mercado paga pela saca,q uando o preço de produção de cada um é calculado em R$ 40,00”, disse o deputado pelo iPhone.

Com estes preços, o prejuízo por hectare é de R$ 1.300,00.

As discussões de Cachoeira do Sul também contaram com a presença dos deputados Luiz Carlos Heinze, Sérgio Peres, Frederico Antunes e Edson Brum.

Não foi por outra razão que o debate foi intitulado "A Falência da Lavoura Arrozeira".
O evento foi realizado no Parque da Fenarroz, em Cachoeira do Sul e  foi organizado pela União Central de Rizicultores de Cachoeira do Sul (UCR) e pelo Sindicato Rural local, com o apoio das entidades da classe arrozeira e da Farsul. Os gastos com a lavoura e o baixo preço do produto foram a pauta do encontro.


O setor reclama, ainda, da alta carga tributária, da redução da área de plantio, do arroz importado e da falta de apoio governamental.

6 comentários:

Anônimo disse...

E os aposentados que por "falha sistema" do Banrisul quantidade agencias ficaram fora do "ar" e não poderam receber.

Governo federal depositou o dinheiro, "mas" ?????????????

Anônimo disse...

não reclamem da falta de apoio do governo...

no governo do PT, dinheiro de credito fácil é só para cubanos, venezuelanos, angolanos...

pro brasileiro é só ferro na boneca...

Anônimo disse...

É curioso, o setor econômico que tem sustentado o Brasil nos últimos 13 anos é tratado com descaso e cínica irresponsabilidade .O MST tem mais apoio do que aqueles que sustentam o Brasil, sendo que o MST não tem produção em todo o país para abastecer plenamente uma cidade do tamanho do Porto Alegre com preços de mercado.

Anônimo disse...

Uma palavra bem descrita na história e que os comunistas de todo o mundo conhecem profundamente e por onde passaram e passarão estão
acostumados a ouvir é "FOME", onde eles sempre foram os grandes causadores. Cuba depois de 60 anos de comunismo passa fome, o povo
de lá vive de "raçõezinhas" de comida que o governo de lá recebe como doações de comida, inclusive do Brasil.Alguem já viu ou ouviu
algum comunista ou petralha falar em plantar ou criar, aumentar a produção? Logo, plantadores de arroz, se acham que pode adiantar podem se benzer, porque deste governo a única coisa certa que pode se esperar todos os dias é roubalheiras.

Luiz Vargas disse...

Não viram nada ainda!
A "crise" está trilhando seus primeiros milímetros dos muitos quilômetros que possui.
Para as coisas começarem a mostrar alguma luz no fim do túnel só quando a Vaca que To$$e renunciar ou tomar um impeachment e o bando quadrilheiro PeTralha ir para detrás das grades.
Após se faz necessário que surja uma criatura séria, honesta e com credibilidade, capaz de costurar um pacto nacional. A questão é que com este congresso nacional podre de corrupto, corporativista até a medula, é mais fácil um elefante voar do que isto ocorrer.

Anônimo disse...

Apoio governamental para a iniciativa privada? Ué? Mas não é o mercado quem regula os preços? Cadê a meritocracia e o livre mercado?

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