Juiz Sergio Moro garante que OAS fraudou documentos

O juiz federal Sergio Moro classificou de "excessos ofensivos" a acusação da empreiteira OAS de que o delegado da Polícia Federal Marcio Anselmo, que conduziu a Operação Lava Jato até o final do ano passado, teria "faltado com a verdade" em relação a dois deputados que foram apanhados pela apuração, o ex-petista André Vargas e Luiz Argolo, do Solidariedade.

Em despacho, Sergio Moro aponta que foi a empreiteira OAS e seus dirigentes que apresentaram documentos fraudados à Justiça, não a Polícia Federal.

A OAS disse em petição que o delegado sabia desde setembro de 2013 que os dois parlamentares eram interlocutores do doleiro Alberto Youssef. Uma das evidências apresentadas pela empreiteira era um e-mail de 2013, enviado a uma empresa canadense, fabricante do celular BlackBerry, que cita o nome de Vargas.

A PF assegura que só soube que os parlamentares trocavam mensagens com o doleiro após a deflagração da Operação Lava Jato, em março de 2014.

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