O El Nino surge em nossa vida de cinco em cinco anos, conta a revista Veja em reportagem especial. Ele já está configurado. Na semana passada, as águas do Pacífico nas costas do Peru, regisgtraram elevação de 0,7 graus, o que caracteriza o fenômeno (mais 0,5% para cima, configura El Niño; abaixo, La Niña). O assunto pode às vezes soar repetido, mas em nada é
leviano. Ele prenuncia uma bagunça no Clima do planeta, por vezes com efeitos
desastrosos. Aumenta a probabilidade de o fenômeno climático — caracterizado
pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, mas que afeta toda a atmosfera —
ocorrer ainda neste ano, o que intensificaria as chuvas no sul do Brasil e
criaria um bolsão quente e seco sobre o Norte e o Nordeste.
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Segundo a
Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), agência da ONU, a
probabilidade de o El Nino chegar já em agosto, a partir da próxima semana, é
de 60%. A porcentagem aumenta conforme nos aproximamos do fim do ano. É de 80%
a possibilidade de o fenômeno se estabelecer entre outubro e dezembro. Há
fortes indícios que levamClimatologistas a crer em sua chegada iminente. “O
comportamento atual das águas e dos ventos do Pacífico, combinado com outras
pistas que usamos para a previsão, é similar ao que antecedeu outros eventos do
tipo”, resumiu a brasileira Katia Fernandes, meteorologista da Universidade
Colúmbia, nos Estados Unidos. A cada dez episódios em que o ambiente apresentou
as mesmas características, em oito ocorreu o El Nino.
. São três os principais indícios que permitem aos
Climatologistas firmar a previsão (veja o quadro ©). As águas do Oceano
Pacífico Equatorial têm de se aquecer; os ventos alísios, que voam rente aos
mares de leste para oeste, se enfraquecem; e é detectada uma diferença negativa
de pressão atmosférica entre o nível do mar na Austrália e no Taiti.
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