Escritório do ministro Barroso faturou R$ 2 milhões sem licitação

Desde o meio da tarde destas sexta-feira circulam nas redes sociais inúmeros contratos assinados entre repartições do governo do PT e o escritório do ministro do STF, Luis Roberto Barroso. 

. O minsitro foi quem abriu a discussão sobre a admissibilidade dos embargos infringentes e nem sequer se julgou impedido, mesmo sabendo que até pouco tempo atrás ganhou milhões em cima do governo comandado pelo Partido cujos dirigentes são julgados.

. Sobre o caso, postou est anoite o escritor Rodrigo Constantino no seu blog:


Então é isso: o escritório do ministro Luis Roberto Barroso ganhou, sem licitação, mais de R$ 2 milhões em agosto desse ano. Sério? Não acreditei. Fui checar no site do Diário Oficial da União. E está lá! É verdade mesmo. Não tem montagem, photoshop, nada disso!

Não faria acusações levianas, naturalmente. Claro que o escritório renomado e respeitado no mercado pode ter merecido tal montante por seus serviços prestados e tudo mais. Só fica aquela dúvida no ar. Puxa vida, coincidências existem. Mas que desempenho do “novato” no julgamento dos embargos infringentes, não é mesmo?

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24 comentários:

Anônimo disse...

Não se espere ética dessa gente.

Anônimo disse...

POLIBIO BRAGA, A QUESTÃO É SÉRIA,A OAB DEVE SAIR DA ZONA DE CONFORTO E MANIFESTAR, AFINAL,O QUE DIZ O CÓDIGO DA ADVOCACIA.
fala justamente do impedimento,logo se o Diário da União que circula for realmente verdadeiro, a coisa tá de churiço prá mais grosso para o Ministro Novato. leia o Estatuto da Advocacia ,quando fala do assunto:


LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994

Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


CAPÍTULO VII

Das Incompatibilidades e Impedimentos

Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.

Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:

I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;

II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; (Vide ADIN 1127-8)

III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;

IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;

V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;

VI - militares de qualquer natureza, na ativa;

VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;

VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente

Anônimo disse...

Vigaristas!

Anônimo disse...

Se for verdade pode cheirar a lamoso.

Anônimo disse...

Joaquim Barroso????

Anônimo disse...

Que desmoralização!

Anônimo disse...

Parece que a coisa está mais podre que eu imaginava

Anônimo disse...

Ele dirá: "Eu não sabia de nada, estes dois milhões eu nem esperava mesmo!"

Anônimo disse...

Jornais começam a pressionar Celso de Mello:

O Globo pede em editorial que Celso de Mello vote contra os embargos, e Folha reforça na da capa diálogo entre ministros sobre necessidade de se “ouvir a sociedade” via jornais...

No alto da primeira página da Folha de S. Paulo desta sexta-feira, um diálogo entre os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello é reproduzido, com balões de diálogo: “Eu não estou aqui subordinado à multidão, estou subordinado à Constituição. O que vai sair no jornal do dia seguinte não faz diferença pra mim”, diz Barroso. Ao que Marco Aurélio responde: “Pois pra mim faz! Devo conta aos contribuintes”. Ou seja, na opinião de Marco Aurélio, “prestar contas aos contribuintes” significa preocupar-se com o que os jornais vão dizer no dia seguinte. Tudo isso logo abaixo do logo, a parte mais nobre do diário.

O editorial de O Globo foi mais claro, a começar pelo título: “Será difícil entender a Justiça brasileira”. Diz o jornal da família Marinho, em seu texto de opinião: “Se acolher a tese da defesa, tornará os caminhos da Justiça brasileira ainda mais incompreensíveis para a população”. E conclui: “O adiamento do desfecho ao menos dá um tempo ainda maior a Celso de Mello para continuar em suas reflexões. Considerando, como alertou Gilmar Mendes, os reflexos de sua decisão em toda a magistratura e nas próprias instituições.”

O “imortal” Merval Pereira, em sua coluna, engrossa o coro: “Caberá ao decano Celso de Mello, a solução do impasse sobre a admissibilidade dos embargos infringentes. Para tanto, ele terá que levar em conta não apenas os aspectos técnicos da questão, como também a repercussão da decisão para o próprio desenrolar do processo como até mesmo para a credibilidade do STF”.

A sessão interrompida julgava os embargos infringentes apresentados pelos réus condenados com ao menos quatro votos por sua absolvição no julgamento do “mensalão”. Caso esse tipo de recurso seja aceito, podem ter novo julgamento, entre outros, José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares (no crime de formação de quadrilha) e João Paulo Cunha (no crime de lavagem de dinheiro).

O Estadão, por sua vez, trouxe o texto mais revelador sobre a estratégia usada pelos ministros contrários aos recursos. Diz o jornal: “Os ministros do Supremo contrários ao novo julgamento fizeram ontem ´catimba´ para adiar o voto de desempate de Celso de Mello”. E então narra como, às 18h30 desta quinta-feira, Celso foi até Joaquim Barbosa e pediu para votar. Disse que tinha o voto pronto e não levaria mais do que 5 minutos. O presidente do STF ignorou o pedido e encerrou a sessão.

O Estadão esclarece a atitude: “Queriam adiar a decisão para, eventualmente, obter uma mudança de posição até a próxima quarta-feira, quando o caso será retomado. A estratégia foi revelada por um ministro antes do intervalo da sessão de ontem. A intenção, disse o ministro, é fazê-lo ´repensar´.”

A preocupação de alguns ministros e dos jornais para que Celso de Mello “repense” sua posição tem motivo: na primeira sessão do julgamento, em 2 de agosto de 2012, Mello disse que “não sendo um julgamento unânime, serão admissíveis embargos infringentes do julgado”. Quem resgatou a posição pública do ministro do Supremo que dará o voto de minerva foi o G1, que recuperando inclusive o vídeo da declaração de Celso.

Resta saber agora de Celso de Mello irá manter sua posição original ou, pressionado por alguns de seus pares e pela imprensa, irá “repensar” a questão.

Anônimo disse...

Se quiser conhecer o CARÁTER de uma pessoa, lhe de PODER.

Foi dado PODER ao "novato" ministro Barroso, e o que se viu e se verá é a incongruência de suas decisões.

Foi mais um PLANTADO no STF para modificar as decisões dos ex-ministros Peluso e Cesar Britto, para livrar os bandidos do mensalão.

Pobre Brasil, com esta estirpe, que só nos trás vontade de uma luta para lhes tirar o PODER CONCEDIDO IMERECIDAMENTE.

Anônimo disse...

Que desmoralização do STF!

mj

carla disse...

outro que faz oarte da quadrilha...

Jaco do Morro Belo disse...

Lá no Morro Belo dizem, que nada melhor que negócios entre amigos.
Normalmente os 2 saem ganhando. hahahah

Gilrikardo disse...

TÁ TUDO DOMINADO, esta turma não largará o osso de jeito algum.

Anônimo disse...

Não acredito em coincidências.

Nádia disse...

O que me parece que todos tem que fazer é uma denúncia,
ou solicitação de apuração..

Aqui o end da CGU; denúncia através de um formulário simples e rápido.

http://www.cgu.gov.br/Denuncias/

A não ser que queiramos pagar esses dois milhões
indevidamente contratados ou, se não indevidamente,
ao menos, numa condição extremamente anti-ética.

Dispensa de licitação há um mês.. então,
ainda nem deve ter sido pago.

Não é uma denúncia contra barroso. É uma solicitação de averiguação
de um contrato feito pela União.
É um direito de qualquer pessoa que desconfie que algo não está bem.

Não adianta ficar todo mundo berrando em rede social,
sem denunciar.
Sugeriria que todos fizessem a denúncia. Eu fiz.

..

Anônimo disse...

A OAB já tá aparelhada também??????????

Anônimo disse...

NOSSA,PIOR QUE TÁ NO SITE DO DIARIO DA UNIÃO . E AGORA, ESTRANHO A FOLHA DE SÃO PAULO NÃO TER FALADO NADA AINDA...

CONSULTANDO O CNPJ QUE APARECE NO DIARIO DA UNIÃO NO SITE DA RECEITA,CONFIRMA.
CADÊ A ORDEM DOS ADVOGADOS ,QUANDO ELA VAI SE PRONUNCIAR.

Anônimo disse...

Isso me lembra a abertura de "Apocalypse Now" com Morrison cantando This Is The End....

iGNÁCIO disse...

SE HÁ TANTA CONTRARIEDADE AO EMBARGOS INFRINGENTES E AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO, ENFIM QUE SE ACABE COM ELES PARA TODO MUNDO!
SOU CONTRA LINCHAMENTO POLITICO TRAVESTIDO DE JULGAMENTO E ESPETÁCULO MIDIÁTICO.
NÃO SOU DO PT E ACHO OS CARAS CULPADOS, MAS JÁ RETIRAR OS DIREITOS A LIVRE DEFESA AHÍ JÁ É COISA DE DITADURA!

eunice oliveira disse...

MEU DEUS!!!! QUANDO É QUE VAMOS NOS LIVRAR DISSO TUDO??? TER UM POUCO DE PAZ... E NOS LIVRARMOS DESSE MAL??? SÓ REZANDO MESMO!!!

Luiz Vargas disse...

Conhecendo o "modus operandi" dos quadrilheiro$ PeTralha$ já sabemos o preço médio pago (sem coçar o próprio bolso, mas metendo a mão grande no bolso dos contribuintes) pelo voto favorável de alguns juízes.

JULIÃO disse...

Eles literalmente cag... na nossa cara.

Andrade disse...

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/nota-explicativa-do-caso-barroso/

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