Partidos da base aliada de Tarso movem-se em terreno gelatinoso

A base aliada do governador Tarso Genro movimenta-se de modo muito gelatinoso, o que quer dizer que ela corre risco iminente de dissolução. Eis a posição dos três aliados que importam:

PDT (sete deputados) – A inabilidade de Dilma Rousseff no âmbito federal e as constantes afrontas no âmbito estadual, mais a comparação histórica de aliados, aproxima cada vez mais o PDT do PMDB, sobretudo se o candidato for o ex-prefeito José Ivo Sartori.
PTB (seis deputados) – Dois deputados, no caso Marcelo Moraes e Cassiá Carpes, não apoiarão a reeleição de Tarso Genro. Os demais quatro deputados estão fechadíssimos com Tarso, mas se o PT vier com outro nome, zera tudo.
PSB  (três deputados) – Os socialistas estão a um passo do rompimento. No ano que vem, fecharão com o PP (Ana Amélia) ou PMDB (José Ivo Sartori).

2 comentários:

Anônimo disse...

Ver para crer,esta turma toda se vende por meia duzia de cargos.
Veja o antigo combitivo PMD, na sua convenção até aprovou o apoio incondicional a Dilma ou Lulla.
Vai ser de cinema ver o Eliseu Padilha desfilando e pedindo votios ao lado da Maria do Terço,Genoino,Raul Pont, e toda a tropa aliada no mensalão.

Anônimo disse...


Joaquim Barbosa, o queridinho da imprensa, dá piti:

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, destratou ontem um jornalista do O Estado de São Paulo que cobre as atividades diárias da Corte. Irritado, o ministro mandou o repórter “chafurdar no lixo” e o chamou de “palhaço”. O ato de destempero do comandante do Poder Judiciário brasileiro aconteceu logo após o término da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Joaquim Barbosa foi abordado por um grupo de cinco jornalistas que pretendiam repercutir as críticas que três associações de magistrados fizeram ao presidente do STF, por meio de nota divulgada no último fim de semana. Antes de um repórter do jornal concluir a pergunta, o ministro o interrompeu rispidamente, enquanto caminhava em direção ao elevador. “Como o senhor está vendo (...)”, tentou perguntar o jornalista. “Não estou vendo nada”, respondeu Joaquim Barbosa. O setorista tentou completar a pergunta, mas, aos gritos, o magistrado voltou a atacar o jornalista. “Me deixa em paz, rapaz. Me deixa em paz. Vai chafurdar no lixo como você faz sempre”, gritou Barbosa.

“O que é isso ministro, o que houve”, questionou o repórter. Nesse momento, o assessor de imprensa do ministro tentou contê-lo, para que encerrasse a polêmica, mas não conseguiu. “Eu estou lhe pedindo, me deixe em paz. Eu já disse isso várias vezes aos senhores”, esbravejou Barbosa. O jornalista então retrucou pela última vez. “Mas eu tenho que fazer pergunta, é meu trabalho, ministro”. Joaquim Barbosa retrucou: “Sim, mas eu não tenho nada a lhe dizer. Eu não quero nem saber do que o senhor está tratando”, disse o presidente do STF. Segundos depois, enquanto esperava o elevador, o ministro emendou: “Palhaço.”

Destempero:

No último sábado, as associações dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), dos Magistrados Brasileiros (AMB) e dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) divulgaram nota, na qual expressam “perplexidade” com a forma “preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa com que o ministro Joaquim Barbosa enxerga os membros do Poder Judiciário brasileiro”. A manifestação das entidades foi uma resposta às declarações que Barbosa fez, em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros, na última quinta-feira, ocasião em que criticou a mentalidade dos juízes brasileiros. Na entrevista, o ministro afirmou que os magistrados do Brasil têm a mentalidade “mais conservadora, pró status quo, pró impunidade”, enquanto os integrantes do Ministério Público teriam postura “rebelde”.

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