Opinião - A prisão de Bolsonaro e a reação americana entornam o caldo

A um dia da entrada em vigor da supertarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, em meio ao corte de vistos nos passaportes de 8 ministros do STF e aplicação inédita da Lei Magnitsky sobre o ministro Moraes, o governo federal nomeado lulopetista ainda não sabe como negociar com os Estados Unidos e nem sabe como ajudar as empresas exportadoras prejudicadas.

O governo americano resiste a qualquer aproximação de Lula com Trump.

O pior dos mundos é que o governo americano vincula qualquer acerto e uma abertura do regime de ditadura da toga vigente no Brasil e este não parece se abalar, conforme demonstrou ontem o seu tutelador maior, no caso o ministro Alexandre de Moraes, que resolveu prender o ex-presidente Bolsonaro, justamente o político brasileiro mais perseguido da história e objeto da extrema atenção do presidente Trump.

A nota ameaçadora disparada hoje por ordem da Casa Branca, entorna o caldo e incentiva as ações de resistência da oposição e do povo brasileiro contra o regime autoritário brasileiro.