"A velhofobia sempre existiu e agora está mais explícita, perversa", diz pesquisadora da UFRJ, Miriam Goldberg, 93 anos

O assunto é tema de reportagens de TV, rádio, blogs, sites, redes sociais e jornais.

Esta entrevista assinada pela jornalista Larissa Rosso é primorosa e foi publicada no jornal Zero Hora. Ele está disponível para assinantes do jornal, mesmo no formato digital. O editor é assinante e recomenda que os leitores também assinem, ainda que tenham restrições ao jornal, como é o caso do próprio editor. Leia tudo:

Pergunte a idade de Mirian Goldenberg e não se espante com a resposta: 93. Paulista radicada no Rio, a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acha perfeitamente adequado extrapolar o número em três décadas. Mirian estuda a velhice e o envelhecimento há tempo, mas, nos últimos cinco anos, sua dedicação chegou a tal nível que ela passou a se definir como “nativa” – termo da antropologia para definir os objetos de estudo do pesquisador. Ela transformou um grupo de nonagenários, com quem convive intensamente, em seus novos melhores amigos.

Mirian condena a “velhofobia” e faz um apelo: é preciso escutar os idosos.

Você estuda o envelhecimento e a velhice, convivendo com idosos há anos. Quando falávamos sobre a melhor forma de fazer essa entrevista, você comentou que tem tido muitas demandas nesse período. O que mais tem chamado a sua atenção no comportamento deles?
Tenho falado, diariamente, com de 10 a 12 homens e mulheres de mais de 90 anos. Meus melhores amigos são o Guedes, que tem 97 anos, a Thaís, 95, a Gete, 92, a Nalva, 92, o Nobolo, 96. O que percebo é que o maior sofrimento deles é não saber quando isso vai terminar.

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11 comentários:

Anônimo disse...

Ao contrário da manchete, a idade real dela é 63 anos, como fica claro no texto.

Joel Robinson disse...

Osmar Terra: “No final de abril termina a epidemia na Itália. No Brasil termina em maio. Em junho, não terá mais epidemia no Brasil”.

Anônimo disse...

estao matando mentalmente essas pessoas...

a imprensa maldita nao faz nenhuma reportagem para mostar o elevado grau de abalo psicologico que todo esse confinamentoe tem causado em inumeros idosos...

minha mae pergunta todos os dias, desolada, exatamente isso: "meu Deus, quando isso tudo vai acabar?"

eu nada respondo, porque ela e meus parentes so veem a midia tradicional..

na verdade isolado estou eu, que tenho ficar com as minhas opinioes pra mim e ficar escutando a maioria repetir as insanidades dos ditos jornalistas, que nao sao especialistas em porra nenhum, sao meros repetidores de noticias que lhes mandam passar pra frente...

so que ha um detalhe, ela passa o dia inteiro agora assistindo esses telejornais...

nao ha o que eu possa fazer, é habito de uma senhora de 83 anos, nao ha como mudar isso agora estando ela nessa idade...

ja tentei dissuadi-la a fazer outra coisa, a ver outro canal, mas essa maldita tv fica ligada o dia inteiro nesses malditos telejornais....

Anônimo disse...

Políbio, com sua sugestão para assinar a ZH LIXO, vc se tornou meu inimigo eterno....isso é não amigo !

Anônimo disse...

Ué o mesmo editor que sempre menosprezou o vitimismo como a homofobia agora quer que os leitores se comovam com a velhofobia? Causa própria???

Anônimo disse...

Eu consegui, embora tenha que repetir algumas vezes, que a TV seja ligado pouco e no SBT qdo tem aquelas palavras. Minha mae se enterte e vai tentando jogar. Ela faz croche e coloco algumas musicas antigas. Ela tem 81 anos.

Maria Aparecida Vieira Souto disse...

Idade equivocada. Vide em https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mirian_Goldenberg

Anônimo disse...

Pois é,agora a velhofobia.
Esse tipo de preconceito é visível na sociedade brasileira perfeitamente.
Sempre afirmo que os negros se queixam do racismo,porque não sabem da velhofobia,que são fenômenos semelhantes por seus preconceitos.
Não há dúvida de que ser velho num país infame,nos resta pouco.

Anônimo disse...



"TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA"

NÃO É POR SER VELHO MAS POR NÃO TER SE PREPARADO, TER VIDA ´PRÓPRIA INTERIOR,LEITURAS,MUSICA,PINTURA,ARTESANATO, MILHÕES DE COISAS PARA FAZER NESTA IDADE MARAVILHOSA...

FICAM EM VICIOS,MAUS COSTUMES,MAUS HABITOS,SEM DISCIPLINA PARA APROVEITAR A VIDA.

A DOSAGEM DAQUILO QUE SE FAZ AUMENTA O PRAZER,COM DISCIPLINA, NUNCA "CANSE NUMA ATIVIDADE" DEDIQUE UM POUCO DO TEMPO COM CADA COISA.UM POUCO DE TUDO PARANDO ANTES DE SE ENTEDIAR COM A COISA.

TRISTE É TER TANTAS COISAS NO MUNDO PARA APROVEITAR E FICAR SEM SABER O QUE FAZER,ABORRECIDO ENTEDIADO.

"TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA!"

Ernesto disse...

Caro Editor, tem alguma coisa errada no ar. A Mirian Goldenberg, antropóloga, escritora, que conheci, tem 63 anos de idade, é uma jovem que se dedicou ao estudo dos idosos !!

Unknown disse...

Tenho 65 anos de idade.Desde 1990 quando cheguei em São Paulo vindo do nordeste não assisto a TV Globo.Já nos anos 80 as novelas ensinavam as pessoas a se beijarem ao invés de se cumprimentaremudar apertando as mãos. Nos anos 60 para beijar o rosto de uma moça era preciso estar namorando e se namorava pra casar e só pensava em namorar quando se estava trabalhando.Em São Paulo VI bailes funks na minha porta e meninas de 10 anos trancar com cinco garotos enquanto a amiga filmava com celular.E o Haddad dizia que baile funk é "cultural".Deixei de assistir TV. Assisto vídeos no YouTube e me informou no Instagram etc.A TV morreu para mim vendi as duas que tinha em casa.Que lixo de pais vocês da esquerda criaram?Um povo sem valores.

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