Fortunati defende nova investigação policial no caso das janelas partidas do comitê de Marchezan Júnior

Apesar da peremptória conclusão do inquérito que constatou que não ocorreu rajada alguma de metralhadora no comitê do candidato Marchezan Júnior, mas apenas uma rajada de vento que quebrou as vidraças da sala principal, o prefeito José Fortunaati reafirmo, hoje, para o site do jornal Zero Hora, que um dos seguranças do tucano foi objeto de ataque armado na mesma noite e no mesmo local.

O PSDB denunciou as janelas partidas do seu comitê como "uma tentativa de homicídio", segundo declarações em video do candidato, que falou em "vários tiros na direção das pessoas que estavam no local".

CLIQUE AQUI para ouvir e ver as declarações de Marchezan Júnior, segundo peça publicitária editada pelo adversário e que rola nas redes sociais.

Este caso, mais o suicídio de Plínio Zalewski, PMDB, fizeram o deputado pedir ajuda ao senador Aécio Neves, que acabou solicitando reforço de tropas da Polícia Federal "para assegurar ordem e tranquilidade para as eleições de Porto Alegre".

Aécio acabou fazendo papel de bobo.

O episódio repercutiu muito na campanha.

As cobranças sobre o factóide eleitoral sobraram para Marchezan Júnior, mas também acabaram infernizando a vida do prefeito José Fortunati, que apesar disto acha que não errou ao atribuir tudo a um ato policial. José Fortunati acha que ocorreram dois atos distintos na mesma noite: um caso meteorológico e outro caso, este, pessoal.

Acontece que foi um ato exclusivamente meteorológico, segundo a PF, que não aceita a versão do prefeito, como não aceitou antes as suspeitas do PSDB.