Análise - Meta fiscal para 2017 não é nem um pouco ambiciosa

Conforme o editor informou ontem a noite, o governo anunciou a meta para o déficit primário do governo central, que ficou em R$ 139 bilhões para 2017. Considerando o  resultado dos governos regionais e das empresas estatais, o setor público deverá apresentar resultado negativo de R$ 143 bilhões no ano que vem. Na nova previsão, o governo já considera que estará em vigor a PEC que limita o crescimento do gasto total, que não deverá apresentar aumento real em relação ao resultado deste ano. Para as receitas, com a expectativa de crescimento do PIB de 1,2%, o governo ainda espera queda real da arrecadação de receitas recorrentes. No entanto, com aumento da expectativa para concessões e vendas de ativos, a receita total deve crescer em termos nominais no ano que vem, levando a um déficit de R$ 139 bilhões. Na entrevista em que anunciaram a nova meta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que eventuais aumentos de impostos não estão descartados para cumprir o resultado. Em relação a meta deste ano, que representa quase 2,7% do PIB, a nova meta para 2017 implica uma melhora de 0,6 p.p. do PIB. No nosso cenário, esperamos um déficit de R$ 123 bilhões para o ano que vem, partindo de um déficit menor deste ano (de aproximadamente R$ 150 bilhões). 
O que dizem os economistas do Bradesco, esta manhã, na sua newsletter diária:
Com a nova regra do teto do gasto e com as despesas menores deste ano, deveríamos ter despesas menores também no ano que vem. Isso, por sua vez, na nossa visão implica uma necessidade arrecadatória um pouco menor, explicando a diferença entre nossas estimativas e a meta anunciada pelo governo ontem. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Governo precisa cobrar impostos da igrejas.

Será que não existem empresas que usam das contas de algumas igrejas para fazer rodar seu caixa ? ? ?

PF e MP deveriam fazem uma investigação.

Anônimo disse...

Políbio,

Nunca esqueça o que o PMDB fez no Plano Cruzado.

Empurrou com a barriga até explodir o país.

Se alguém ainda tinha esperança, pode perder.

JulioK

Anônimo disse...



O MEIRELES ATÉ AGORA SÓ CHOROU.

NA HORA EM QUE O INISTRO TERIA QUE SE IMPOR, NO AUMENTO ESDRÚXULO PARA A ARISTOCRACIA DO JUDICIÁRIO, NECA PAU..!

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