Polícia Federal descobre documentos que detalham esquema de evasão de dinheiro desviado da Petrobras

A fase Triplo X da Operação Lava Jato, deflagrada ontem, apreendeu uma lista com os nomes de centenas de empresas abertas em paraísos fiscais. As planilhas são consideradas pelos investigadores como uma rica fonte de informações a respeito de brasileiros que remeteram recursos para o exterior de formam ilegal, nos últimos anos. As informações são da Folha de São Paulo.

A Polícia Federal ainda não divulgou o número exato de empresas. A lista estava armazenada em computadores da filial brasileira da panamenha Mossack Fonseca. O número exato de empresas offshore ainda não foi determinado pela PF. Os investigadores esperam que as planilhas da Mossack possam detalhar um esquema de evasão de recursos e lavagem de dinheiro de suspeitos de corrupção na Lava Jato, mas também em outras áreas.

“A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações”, afirmou o delegado Igor Romário de Paula.

A Mossack Fonseca, empresa fundada no Panamá, em 1977, tem filiais em 40 países e é especialista na abertura de offshores. O resultado das interceptações telefônicas da Lava Jato indica que a empresa oferece serviços ilícitos como a venda de “laranjas” e de empresas offshore para ocultar a titularidade dos proprietários brasileiros. Há também indícios de que ela facilitaria a abertura de contas bancárias no exterior.

O juiz Sérgio Moura alega, em decisão proferida sobre a 22ª fase da Lava Jato, que existem provas “de que a Mossack Fonseca providenciou os serviços necessários para a abertura de offshores para pelo menos quatro agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras e que as utilizaram para lavagem de dinheiro”.

O coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba, Deltan Dallagnol, evitou comentar as apreensões na Mossack, porque a Procuradoria ainda não havia tido acesso ao material, mas alertou: “Aconselharia os donos dessas offshore a procurar espontaneamente o Ministério Público, tendo em mente o que aconteceu na Lava Jato. Quem procurou primeiro obteve acordos melhores”.

Não é crime manter valores no exterior, mas quem tem recursos acima de US$ 100 mil é obrigado a informar à Receita Federal e o Banco Central.

Empresas offshore são abertas para ocultar dinheiro sem procedência, preservando a identidade de seus donos. Isso é possível porque as offshore geralmente são estruturas jurídicas de cotas ao portador. Em seguida, é aberta uma conta em outro país, em nome da offshore. O verdadeiro dono do dinheiro costuma aparecer apenas como procurador de uma conta bancária.

4 comentários:

Justiniano disse...

A corrupção do PT lembram a cabeça da Medusa, tem um monte e não acabam mais.

Essa Mossak é um antro em que até a mafia e ditadores se utilizam para desviar e lavar dinheiro, deve ser a maior Brastemp já criada para esse fim!!!

Anônimo disse...

Compartilhem estas informações com o FBI e teremos petistas graúdos envolvidos com o narcotráfico internacional bem como tráfico internacional de armas e evasão de divisas. Todas estas suspeitas se baseiam nas ações sempre honestas do chefe da facção, ops me enganei do chefe do PT que é o mais honesto dos brasileiros vivos.

Luiz Vargas disse...

Seguindo os PonTinhos onde será que vamos chegar? ....empresa panamenha......cunhada do Vaccari Pixuleco viaja ao Panamá antes de ser presa.........

Anônimo disse...

Esta noite vai ter muito neguinho que vai passar a noite acordado.
Além disso, a empresa existe nos Estados Unidos, aguçaram o faro do FBI.

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