Artigo, Roberto Rachewsky, Zero Hora - O Rio Grande tem chance

Estamos assistindo o governo do Rio Grande do Sul entrar em colapso por sua própria inaptidão.
Governos não são afeitos à eficiência. Sua existência não depende de sua competência, mas de sua capacidade de extrair recursos dos indivíduos, através do uso da coerção.
Não se enganem. Pagamos impostos porque somos coagidos a fazê-lo.
Estamos muito longe de termos um governo limitado à defesa da vida, da liberdade e da propriedade individual. Podemos até imaginar um aparato estatal financiado voluntariamente. Imaginem a polícia e a Justiça sendo sustentadas, exclusivamente, pelas custas judiciais ou por taxas pagas por serviços prestados. Não seria ideal?
É óbvio, que os problemas do governo devem ser analisados e soluções devem ser implementadas. Sem nenhuma dúvida, o governo precisa ajustar-se, enfatizo. Urge reduzir seu tamanho, priorizando suas funções originais, que lhe são inerentes e para as quais é insubstituível.
Privatizar setores cruciais para a sociedade, como educação, saúde, previdência, infraestrutura, saneamento, fornecimento de energia e água, entre tantos outros, é imprescindível. Não apenas para melhorar a qualidade e reduzir o custo dos serviços prestados à população, mas, principalmente, para desarmar a teia de aranha do coletivismo estatista, que nos envolve e nos imobiliza cada vez mais.
O mais grave de todos os problemas causados pelo governo é o da intervenção violenta, que impede o livre-mercado de promover o desenvolvimento econômico e social, criando e distribuindo riquezas de forma constante, crescente e concomitante.
Somente um mercado livre da violência, fundado sobre instituições que protejam os direitos individuais, é capaz de permitir a criação e a distribuição de riqueza suficiente para sustentar governos ineficientes.
A regulação e a taxação asfixiantes vêm, silenciosamente, há muito tempo, inviabilizando o esforço empreendedor, de quem quer aqui se estabelecer para inovar, investir, produzir e comerciar.
O governo deve estar a serviço dos indivíduos em uma sociedade, protegendo-os da violência, permitindo-os que ajam com liberdade e confiança para perseguir seus propósitos de forma racional, cooperando uns com os outros, na busca da felicidade que cada um almeja.
Conseguiremos solucionar os problemas do governo quando formos livres para resolver os nossos próprios problemas."

- O artigo acima é de Roberto Rachewsky. Ele foi publicado pelo jornal Zero Hora. 

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom artigo. Sartori perdeu uma ótima (e única) oportunidade de passar o Rio Grande a limpo. Não deveria ter paga ninguém e se fosse o caso de deixar prender, mas optou por transferir o problema. Criaram-se outros que perdurarão praticamente até o final do governo dele. É uma pena.

Anônimo disse...

Políbio,

Agora é que a "vermelhada" vai pirar!!!

Tem muito ex-eleitor do PT migrando para o tal de PSOL. Os mais ideologizados, é claro. É o velho 6 por meia-dúzia com direito a Rivotril.

Acabou a festa. Vamos trabalhar!!

JulioK

Anônimo disse...

é mas o modelo de estado que a gauchada historicamente aprova nas urnas não é este descrito como ideal,muito pelo contrario,e o que mais me surpreende é que ainda não se deram conta que são eles que pagam esta conta e querem se descolar de suas responsabilidades com a situação de colapso a que chegou o estado.
a gauchada ainda se orgulha e se acha a mais politizada do Brasil,talvez estejam certos pois conseguiram falir o estado com suas escolhas históricas nas urnas.

Emmanuel disse...

O artigo vai direto ao ponto: o estado é o problema e, em razão disso, precisa ser contido. Quanto menor o seu tamanho, melhor para todos, indistintamente.
Esperamos que a experiência comunista proporcionada pela quadrilha - que agora vai para cadeia por crimes comuns - sirva de lição para o brasileiro.

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