Ora, é preciso prestar atenção as provas que Cunha alega ter contra as perseguições que sofre por parte do governo Dilma

No trecho a seguir de reportagem e entrevista do presidente da Câmara à Folha de S. Paulo, fica claro que o rompimento de Eduardo Cunha com o governo e com o PT não tem nada de "pessoal", porque as duas denúncias que ele fez são gravíssimas e devem ser levadas em consideração.

O que disse o deputado:

1) "Tenho provas da atuação do governo contra mim".
2) "A Receita Federal, por ordem do governo, faz uma devassa fiscal nas minhas contas, desde 23 de junho".

Ora, se este governo Dilma, do PT, foi capaz de fazer o que fez no Petrolão, e não teme sequer chantagear o próprio presidente da Câmara, o que mais se espera para impedi-lo ?

Um cidadão comum não tem a menor chance diante de atos tão explícitos de banditismo político.

Eles são capazes de fazer o diabo, como já disse Dilma.

Cunha afirmou também que não será arrastado "para a lama" em que o governo se envolveu em atos de corrupção na Petrobras. "Essa lama em que está envolvida a corrupção da Petrobras, cujos tesoureiros do PT estão presos, eu não vou aceitar estar junto dela".

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu digo , se o pt armou isto para Cunha, pode ter certeza que sobrará para o pt e governo, porque ele não ficará em silêncio como os outros.

Luiz Vargas disse...

Estranho não aparecer o nome de nenhum senador ou dePuTado PeTralha nas falcatruas. Por que será?

Anônimo disse...

Mas a delação premiada que cita o Presidente da Camara, Dep Fed Cunha pessoalmente de ter pego $ vem do Paraná, jurisdição do Juiz Moro, não vem da receita federal.

Anônimo disse...


Eduardo Cunha é um santo, no STF (Supremo Tribunal Federal), pelo menos vinte e dois processos têm Eduardo Cunha como parte.

Dentre esses processos, há três inquéritos (2123, 2984 e 3056) para apurar possíveis crimes cometidos por Cunha quando presidente da Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) entre 1999 e 2000.

Cunha tornou-se sócio do deputado Federal Francisco Silva (PRN), da bancada evangélica na rádio Melodia. Juntos foram acusados de participação no escândalo das notas fiscais falsas para sonegação de ICMS por parte da Refinaria de Manguinhos.

O inquérito 2984 apura uso de documentos falsificados, inseridos em processo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, para conseguir o arquivamento de inquérito aberto contra Cunha. O ex-subprocurador-geral Elio Gitelman Fischberg, que participou da falsificação, perdeu o cargo e foi condenado 3 anos e 11 meses de prisão. O STF autorizou abertura de processo contra Cunha, que corre em segredo de Justiça.

O primeiro inquérito contra Cunha ocorreu no bojo das ações contra PC Farias. Cunha era o braço de PC na Telerj.

Em 2000, um ano antes de assumir mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Cunha teve seu nome envolvido problemas com o fisco. A Receita Federal detectou incompatibilidade entre a movimentação financeira do deputado e o montante declarado ao Imposto de Renda.

Foi acusado de ligações com o doleiro Lúcio Funaro, investigado pela CPI dos Correios. Segundo reportagem da revista Época, Funaro pagava o aluguel do deputado em um luxuoso flat em Brasília.

No mesmo ano, época em que ocupava o cargo de vice-presidente da CPI do Apagão Aéreo, Cunha foi acusado pela deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) de realizar operações com o traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Em discurso na Assembleia do Rio, a parlamentar acusou o deputado federal de vender uma casa em Angra dos Reis por US$ 800 mil e, pouco tempo depois, comprar de volta por US$ 700 mil.

Em 2011, Cunha foi alvo de investigações da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou que Furnas, estatal do setor elétrico, cobriu prejuízos causados pela participação da Companhia Energética Serra da Carioca II (empresa ligada a Cunha) na sociedade montada para construir a Usina Hidrelétrica da Serra do Facão, em Goiás. Na época, Furnas tinha vários quadros da direção da empresa em mãos de pessoas ligadas ao próprio Eduardo Cunha. Os prejuízos da estatal ultrapassaram os R$ 100 milhões.

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