Paulo Rabello diz por que as marchas são contra os governos

No artigo que assina hoje no Estadão, intitulado Marcha contra a ditadura, o economista Paulo Rabello de Castro escreve que o  Brasil foi às ruas e marchou contra a ditadura. Como? Leia o que ele tem a dizer:

A afirmação parece estranha, sem sentido. Na ditadura não há passeatas. Ou seriam reprimidas. Mas nem sempre. Toda manifestação coletiva é como um rio caudaloso que tenta romper a parede de contenção da ordem estabelecida. As atuais manifestações sociais, antes de representarem perigo para nossa incipiente democracia, são a força que rompe uma barreira opressora e desentope canais de participação democrática dos cidadãos na vida da Nação. A pergunta é: contra que opressão o povo se levanta, afinal, se não é pelo direito ao voto, este já garantido e com até elevada frequência bienal?

Ao marchar contra as sedes e os palácios de governos, em Brasília e em várias capitais, até mesmo contra prefeituras, deixando intactas as sedes de empresas, fábricas e templos, fica muito claro que a raiva do povo está concentrada em algo contido no trajeto entre o que o cidadão paga pelo funcionamento do País e o que recebe de volta em serviços do Estado, diretos ou concedidos.

O País vive na ditadura econômica do Estado e seu braço operacional é o sistema tributário e fiscal.

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7 comentários:

Daniel Ramos disse...

Concordo. Mas acho que é um pouco mais que os governos. ë contra os maus políticos, em todas as instancias. Peço licença para deixar o link para uma análise visceral de 21 de junho. www.somostodosbrasil.blogspot.com.br

Anônimo disse...

O SR. PAULO RABELLO TEM TODA A RAZÃO:
NÃO VIVEMOS UM MODELO DEMOCRÁTICO CAPITALISTA, E SIM UM MODELO CUBANO ESTATIZADO EM QUE TUDO É PARA OS COMPAÑEROS E NADA PARA O POVO.
O PARLAMENTO É UMA FARSA, PORQUE OS NOSSOS REPRESENTANTES LEGISLATIVOS SÃO TODOS COMPRADOS, IGUAL A CUBA E, NÃO FAZEM NADA A NÃO SER RECEBER PROPINAS DO GOVERNO.
O JUDICIÁRIO, SALVO RARAS EXCESSÕES TAMBÉM É PAGO PELO EXECUTIVO PARA FAZER OS INTERESSES DA "INCOMPETENTA".
ISTO É CUBA, NÃO É BRASIL.
QUERO O MEU BRASIL DE VOLTA!
QUERO OS CUBANOS PETISTAS NA CADEIA, DE ONDE NUNCA DEVERIAM TER SAÍDO.
QUER SER BRASILEIRO, NÃO QUERO SER CUBANO.

Anônimo disse...

Anônimo das 10,13. Se não queres ser cubano. Tens que tomar uma atitude. Se rebelar contra esse caminho que o PT tá levando o país, antes que tenhamos que pegar em armas para evitar isso.

Nádia disse...

Com um discurso sobre o imposto, perfeito, o texto, no entanto, omite aspectos importantíssimos ao se referir às “manifestações” e, assim, dirige a análise a uma conclusão lamentável.

Até parece que o fato de políticos estarem há 40, 50 anos, no poder, legislando, é responsabilidade integral dos próprios...(!?), num país em que, como diz o próprio autor, as eleições são frequentes..

Acho que esse texto é daqueles que atribui ao povo uma sabedoria impossível. Uma movimentação que, sem líderes, sem estabelecer objetivos, não acontece. E faz questão de esquecer os desastres que derivam de um tal incentivo populista...

Deveria falar como economista que é sua especialidade... e só. Fala sobre o aspecto econômico, quase com ira (compreensível no dia a dia, mas dispensável numa análise de especialista).

O pior pecado, contudo, está relacionado ao fato de não citar que a marcha que, segundo ele, é contra esse espetáculo pavoroso e cruel (tom do texto) dos impostos está sendo explorada por oportunistas (e não estou falando dos quebra-quebradores) que nada tem a ver com o objetivo que o texto parece enxergar no povo e incentivar: a libertação de uma ditadura econômica.

Por outro lado, paradoxalmente, o texto deixa entrever que o povo não sabe que é contra isso que marcha, ou seja, o mesmo povo que tem sabedoria pra rebelar-se e atingir (?!) objetivos sequer sabe contra o que marcha, tampouco sabe utilizar o voto para acabar com a ditadura com voto etc.

Pior é que a marcha, e eu diria, com assentimento de uma grande parte do povo que marcha, tem a disposição de submeter à mesma ditadura só que acrescida ainda da variável política: sem voto. E, claro, com muito mais impostos sendo deixados no bolsinho do governo..

Afinal não é por isso que estão lutando os “líderes” e anonymus e outros do movimento horizontal sem líderes? Por concessões públicas.. gratuidades.. um Estado cada vez maior..

O penúltimo parágrafo é uma pérola do absurdo. Não sei como ele pretende expurgar a ditadura com as pessoas empunhando cartazinhos pela rua – ou quebrando tudo, ocupando locais do povo - enquanto, como ele diz, “os políticos encaminham avanços sobre os grandes pactos sociais”..(???!).

Sinto muito, tirando a análise sobre impostos, o resto é mais um desses incentivos lamentáveis que parece não perceber a época em que estamos vivendo. Manobrado ou manobrando.

Anônimo disse...

Como assim? Não foi o que passou na imprensa, ou seja, diversas lojas, bancos foram depredados e roubadas e empresas como a Globo também foi, a sua filial aqui no RS (a RBS) só não foi não foi porque a Brigada não permitiu.

Anônimo disse...

so os governos que não perceberam isso ainda...

ou fingem não perceber...

principalmente os cínicos do Planalto, que tentam a qualquer custo passar a batata quente para os outros...

Anônimo disse...

1aNÔNIMO...
Concordo com o anônimo das 13:41. Que história é essa de deixar intacto as empresas, etc? Foi um quebra quebra de tudo o que tinha pela frente!

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