Febraban aposta em lenta recuperação da economia, mas é menos otimista.

Em meio a disputa com o governo, que quer porque quer que os bancos reduzam seus juros para ajudar a reaquecer a economia, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) encontrou tempo para apresentar os números revisados das suas projeções e expectativas para este ano.

. Eis as principais taxas de crescimento esperadas, em percentagem (entre parênteses, os números da pesquisa anterior de março)

PIB – 3,2 (3,3)

PIB agropecuário – 3,5 (3,3)

PIB industrial – 2,5 (2,6)

PIB de serviços – 3,5 (3,6)

Produção Industrial – 2,1 (2,1)

Inflação pelo IPCA – 5,1 (5,3)

Taxa Selic – 8,5 (9)

. Os números sobre PIB industrial e Produção Industrial demonstram que a Febraban espera forte reação daqui para a frente, porque nesta quinta-feira o Ibge revelou que a produção industrial recuou 3% no primeiro trimestre (leia nota a seguir).

. E o câmbio ?

. O economista Rubens Sardenberg, que produziu o estudo, acyha que a taxa média de câmbio ficará mesmo em R$ 1,80 no ano. Ele aposta num saldo de US$ 19,3 bilhões na balança comercial, investimentos diretos estrangeiros de US$ 56,4 bilhões, mas saldo em transações correntes negativo, de US$ 68,7 bilhões.

CLIQUE AQUI para examinar o estudo completo. Leia com atenção, sobretudo a parte final, que analisa os termos da lentidão com que ocorre a recuperação econômica, mesmo depois das medidas de reaquecimento.

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