Artigo - Folha de S.Paulo - 20 de janeiro de 2010A máquina e o peso do governo não foram fatores eleitorais no Chile; no Brasil de Lula, são o principal fator
De Janio de Freitas:
Era fatal: se o candidato da direita perdesse a eleição no Chile, consolidaria a tese de que um presidente com alta aprovação transfere votos ao candidato governista; se vencesse, como Sebastián Piñera venceu, seria uma advertência para Lula, que "já está preocupado" enquanto "a oposição se regozija".
As deduções se repetem. Mas em nenhum dos casos se justifica qualquer equivalência entre a disputa chilena e a perspectiva eleitoral brasileira.
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Um comentário:
Esse Jânio de Freitas mesmo constatando a interferência ilegal do Lula na eleição, não tece nenhum comentário, transparecendo que concorda com o uso da máquina na eleição presidencial, desde que seja em favor de alguém comprometido com as “causas populares”.
Sobrou para o Pinochet, 24 anos depois, 20 anos de governo de esquerda ele ainda é culpado por políticas de governo que poderiam ser reformadas a qualquer momento, desde que houvesse vontade política.
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